* Victor Nogueira
2023 03 26 Os avisos da USA/NATO, dos aprendizes de feitiçaria peritos em tiros nos pés e navegação à vista.
A troco da economia de casino desmantelaram o seu parque industrial, deslocalizaram as suas indústrias para o Extremo Oriente, designadamente para a China, em busca de mão-de-obra barata e lucros ao preço da uva mijona, ajudaram a desenvolvê-los pensando que seriam meras colónias do "ocidente", e agora fazem patéticos avisos e ameaças por verem o seu castelo de cartas a desmoronar-se, como se a China fosse a subserviente e submissa União Europeia, conduzida pela trela do Uncle Sam, que procura relançar a sua economia destruindo a europeia
2022 03 26 As cavaquices de Moedas, o vedor de Lisboa, adornado com penas de pavão e a chocar ovos, como os cucos. Em êxtase triunfal, Moedas termina a sua homilia :«Em Lisboa escolhemos sempre a dignidade humana. Por isso é que, 30 anos depois, seguimos o legado que o Presidente Cavaco Silva nos deixou. Um legado de humanismo que mudou o país.»
É Moedas aquele que em Lisboa constrói residências universitárias ao preço da Maria Cachucha e da Uva Mijona, oscilando a renda entre 695 a 1.096 euros mensais?
2020 93 26 foto victor nogueira - Lisboa rua Augusta e Arco, com a Estátua de D. José I ao fundo, em 1998.05.05
(...) À tarde o Rui queria ir ao cinema ver o Pimentinha, baseado num miúdo endiabrado personagem da banda desenhada; mas a Susana preferia ver as lojas da Baixa pombalina, para arejar o dinheiro. Prevaleceu a proposta da Susana, que comprou adereços de artesanato em pele e missangas, tendo oferecido ao maninho uma fina pulseira em cabedal.
Com a Rua Augusta fechada ao trânsito automóvel, os passeantes passeiam-se à vontade no longo passeio público, onde personagens variados expõem as suas habilidades. Aqui um presumível grupo de índios da América Latina, todos de igual vestidos, interpretam canções do seu folclore, perante uma pequena multidão à sua volta, fotografando ou embasbacando-se.
Menos assistência tinha um deficiente físico pintando um quadro com a boca.
Mais além outra pequena multidão rodeava um velhote com periquitos numa caixa e um plano inclinado, sem que se percebesse que habilidades saíriam dali (talvez estivessem intimidados com a assistência ou ainda em fase de aprendizagem).
E como não podia deixar de ser, um homem estátua, de palhaço vestido, embora de vez em quando fizesse momices com os olhos para divertir a numerosa assistência. Não deixo de admirar a capacidade destes indivíduos para estarem completamente imóveis, tanto mais quanto eu sou um mosquito eléctrico!
Ao fundo, junto ao Arco da Rua Augusta, vendia-se artesanato, por pessoal mais limpo e aspecto mais comum do que aquele de ar sujo e maltrapilho que outrora abancava naquele sítio, ao jeito pretensamente hippie.
Hoje não choveu, apesar do tempo trovoadoresco, pelo que acabámos na Praça da Figueira ( ) cheia de gente, na Esplanada dos Irmãos Unidos vizinha da Suiça, mas com pouca variedade de comes e bebes.
Por lá apareceu um indivíduo, poeta popular, vendendo meia dúzia de poemas em livro de sua autoria, a quem comprámos um exemplar que dedicou à Susana, depois dele e a minha mãe se terem recitado mutuamente poemas das respectivas autorias. De qualquer modo os dele, em conteúdo, não chegam nem de perto nem de longe aos calcanhares do António Aleixo, algarvio, ou do Calafate, setubalense, pois quanto ao estilo são diferentes. (MMA - 1993.08.19)
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O poeta popular acima referido é Júlio Martins, que autografou-nos o seu livro “Nostalgia Poética”
2018 03 26 - Setúbal - auto-retrato em 2018.03.26 - O postal na prateleira é humorístico, duma série com aqueles dois personagens em situações variadas. Ele tem parecenças com o meu pai e retrata a relação mútua dele com a minha mãe, neste caso ambos na praia, ela zangada com ele e ele "alheado" de costas voltadas e ouvindo música. Ofereci um a cada um deles: o meu pai achou montes de piada mas a minha mãe zangou-se comigo, pois entendeu que estava a ser ridicularizada e o seu sentido do humor desvanecia-se quando lhe parecia que estava a ser posta em causa, contrariamente ao que sucedia com o meu pai que se divertia com os postais e bonecos que eu lhe oferecia., Abaixo pode apreciar-se o referido postal.
Isabel Magalhães
Está ligeiramente melhor do que o auto retrato, mas tens fotos muito melhores.
5 ano(s)
Victor Barroso Nogueira
Aqui tenho parecenças com o Carlos LOL
5 ano(s)
Victor Barroso Nogueira
Postal ilustrado da série Holidays in Portugal
r5 ano(s)
Carlos Pereira
5 ano(s)
José Manuel Marques
O meu camarada está com muito bom aspecto no futuro 🙂 Dia 28 confirmo tá? Grande abraço
5 ano(s)
2017 03 26 - Já não me lembrava desta foto, de que publico este pormenor, tirada por um fotógrafo ambulante no Jardim Zoológico de Lisboa em Agosto de 1999. Ao meu lado a minha tia Maria Luísa em cujo espólio a encontrámos.
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2017 03 26 - os andores e os andares
Parado
sem andor
na beira.rio sorrio
com frio
e
sem calor
nem verdor
de ardor
o andor
vazio
No andar
- o nono -
andarilho sem andar
um mono
em sarilho
2016 03 26 Gravura - Escher - TEXTOS de vn SOBRE A PÁSCOA
Nem sempre o projectado se concretiza e, apesar de todos os meus propósitos, ainda não foi este ano que em tempo de Páscoa regressei à aldeia minhota de Goios, terra natal do meu avô materno, apesar de há dois ou três anos e ao fim de décadas - numa estadia no Mindelo - ter reencontrado os meus primos e conhecido outros, família que me recebeu e acolheu de portas abertas, como era a casa dos meus pais em Luanda e como é a minha neste Portugal à beira-mar "prantado".
A Páscoa é uma festa "religiosa" que apenas tem significado para os Cristãos e para os Judeus, cada vez mais transformada em mais uma época de facturação mercantil.
Que as amêndoas sejam doces e o folar apetitoso, com cabrito ou borrego assado.
2015 03 26 em luanda, a pose de estudante