sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Fevereiro, 28, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

28 de fevereiro de 2011  · 

Para quem olhar para este Kant_O e quiser receber e retribuir ! 🙂

28 de fevereiro de 2013  · 

Foto Victor Nogueira - Mértola, nas margens do Rio Guadiana, que outrora foi uma "autoestrada" fluvial (vista geral)

~~~~~~~~~~~

Manuela Vieira da Silva

Bom dia, voando por cima dos telhados.🙂

12 a

Victor Barroso Nogueira

Olá Manuela Silva Estou de saída para uma consulta médica de rotina Mértola, com Alcoutim e Tavira, foi das terras que me seduziram/encantaram. Mas não iria viver para qualquer delas, salvo talvez Tavira, se o Algarve não fosse uma região de elevado risco sísmico, como Setúbal/Lisboa/Benavente Bjos

12 a

Manuela Vieira da Silva

E eu estou de saída para almoço.🙂

12 a

Thatalyscal Scaldelai

Muito interessante,parece ser um lugar tranquilo!!!

12     

Margarida Piloto Garcia

Lindíssima foto do casario debruçado sobre o rio.

12 

Manela Pinto

esta tao linda esta foto, parabens ao fotografo

12 a

Donzilia Conceiçao

Linda esta foto do Guadiana e Mértola uma cidade linda Alentejana, esta vista geral é fenomenal. um beijo Victor.

11 a

Clara Roque Esteves

E desta ainda mais. Parece uma fotografia aérea. Contam-se as linhas e as cores.

11 a

Victor Barroso Nogueira

Clara Roque Esteves Creio que a foto foi tirada do cimo da torre de menagem do castelo, que por sua vez fica no ponto mais alto da povoação 🙂

11 a

28 de fevereiro de 2014 
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são ocas
as
tuas
palavras
balofas
balelas
sem velas
desfolhadas
são de areia
a tua determinação
uma
efabulação
brlham talvez
com a leveza
etérea
do pechisbeque
uma borboleta
que volteia
e
não
aquece
a
chama
os teus mimos
não são arrimos
mas pantominas
setúvbal 2014.02.28
28 de fevereiro de 2014 
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calamos as palavras
e morremos
sem as dizermos
resguardamos os gestos
dos afectos
e partimos sem
os
partilharmos
em semi-breve
enleamos de nós
a meia-voz
a vida
vivida
e
morremos
sem cantarmos
setúbal 2014.02.28
28 de fevereiro de 2014 
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com teu receio
de
permeio
as flores
fenecem
nas
dores
e
o
cais
deserto
de naus
setúbal 2014.02.28


28 de fevereiro de 2014  · 

foto victor nogueira - lisboa - torre de belém ~~~ parece uma jóia delicada, mas, na altura numa ilhota, para os navios que entravam na barra do tejo tinha um aspecto aterrorizante e um enorme poder de fogo ao rés das águas, cruzado com o da torre velha de almada.

Concluída em 1520, com o correr dos anos perdeu a sua importância devido è evolução das técnicas pirobalísticas. Entre as funções posteriores está a da utilização dos seus paióis como masmorras para presos políticos durante a ocupação espanhola e posteriormente por João IV, na sequência da Restauração da Independência.

A Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos estão classificados como Património Mundial da Humanidade (UNESCO)

~~~~~~~~~~

 Heitor Ilíada

Entre o céu e a terra, eis que o céu se orgulha de ti,... oh! torre linda!

11 a   

Elsa Cardoso Vicente

Bela e imponente...grata pela partilha...

11 a

Alice Coelho

Possante e imperiosa.....!!!!!!

11 a

Tavares Lou

Bela construção!! Quantas imagens e memórias guardará... Grata!!

10 a

28 de fevereiro de 2014  · 

 1.

Os livros e as pessoas
Dizem que os livros são os nossos melhores e maiores amigos.
Mas os livros não se sentam á nossa beira,
nem têm olhos, nem sorriem
nem nos abraçam,
nem connosco passeiam pela rua, pelo campo.
Nada podemos dar aos livros
senão as letras dos nossos pensamentos
ou um pouco de nós
para que chegue aos outros.
.
Os livros têm os olhos que nós temos.
E os seus lábios são os nossos lábios.
Porque se os livros tivessem olhos
e lábios e mãos e dedos
seriam talvez pessoas
mas nunca livros.
(1969)

2. 

o excerto é este

«Mas nada disto interessa. Uma presença, um gesto, um sorriso, valem mais que mil palavras. Não entendes isto ?»

retirado duma das minhas notas no inFaceLock.

3.

Comunicamos com os outros essencialmente com as palavras, pontes ou barreiras, clarificantes ou não. Mas também comunicamos através de outros meios, como os gestos, a postura corporal, a mímica, o vestuário, com chaves diferentes ou não conforme o contexto em que surgem ou o meio socio-cultural em que nos inserimos ou de que provimos.

4.

A mim o que me interessa são os vivos e a solidariedade ou o gesto que se não recusa, a liberdade que conseguimos fazer nascer nesta teia de constrangimentos e de embaraços.


28 de fevereiro de 2017  · 

AS NARRATIVAS DE SÓCRATES, O PEC IV E OS "SOCIALISTAS"  - A narrativa da vitimização continua como se todos fossemos artolas.. Então PCP/BE/PEV não votavam previsível e sistemáticamente contra os PEC’s enquanto PSD/CDS votavam a favor ? 

Procurou o PS/Sócrates/Seguro/Assis algum entendimento e acordos com o PCP/BE/PEV – a extrema esquerda, trombeteavam eles, para o apoiarem ? Ou preferiram sempre entendimentos com o PSD/CDS, os tais partidos com “elevado” sentido de estado, até que inesperadamente PSD/Coelho deu a cambalhota e votou contra o PEC IV ? 

Mas verdadeiramente, quem tirou o tapete ao PS/Sócrates foram os banqueiros, incluindo Espírito Santo, aliados a Teixeira dos Santos, Ministro das Finanças de Sócrates, para que a troika assentasse arraiais em regime de protectorado ? Ou não ?

28 de fevereiro de 2020  · 

Foto victor nogueira - Mindelo - Lugar da Igreja com o campanário da Igreja de S. João Evangelista 2016.10.07

Esta Rua da Igreja, que desce do Lugar do Outeiro até ao Largo onde entronca com a rectilínea Rua da Praia, que liga a EN 11 à Praia da Gafa, é uma via sinuosa, estreita, de largura variável no seu percurso, com as antigas casas de lavoura, como rua de (antiga) aldeia que é.

Como passa por baixo do viaduto ferroviário, prefiro utilizá-la em alternativa à Rua da Praia, que frequentemente tem as cancelas fechadas à passagem regular do Metro de Superfície, com filas de carros,por vezes longas.

28 de fevereiro de 2020  · 

foto victor nogueira . setúbal - aqueduto dos arcos

Águas em Setúbal e Azeitão - 01 - Setúbal

Águas em Setúbal ? De que águas falamos ? Do vasto estuário de Rio  Sado considerado uma das mais belas baías do Mundo ? Das ribeiras que neles desaguam ou desaguavam, como as da Ajuda, de S. Francisco, do Paraíso (ou do Livramento, hoje encabada), de Palhais ? Do aqueduto que partindo de Alferrara abastecia a Vila de Setúbal ? Dos fontanários ou chafarizes de Setúbal e de Azeitão ? De noras e alcatruzes ?


28 de fevereiro de 2021  · 

foto victor nogueira - Elvas - porta com verduras

Esta porta terá sofrido alterações, embora se distinga pela sua simplicidade. Tratar-se há duma habitação popular, o que se poderá deduzir dos vasos com plantas colocados na  soleira  e à soalheira

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Fevereiro, 27, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

27 de fevereiro de 2014 
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o mistério do saltério
sentes
e
no ministério
mentes
psalmo a palmo
as palavras
em tiras
tiaras
das mentiras
ao rés do chão
sem pão nem a vinha
advinha
a
adivinha
em sentido
neste sentido
que sentido
o sentido
sem ti
sentado
pasmado
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
trincas
as palavras
as tintas
retintas
e brincas
lavrando
e
lavando
as palavras
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
trancas
as palavras
o olhar
sem
vaguear
nem
vadiar
brancas
ou
negras
as sílabas
o Syllabus
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
nú esteiro
esteio
sem receio
mordes
e
remordes
o seio
avulta
a vulva
encoberta
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
na janela aberta
encoberta
estás
coberta
de véus
sem a descoberta
tecida de receios
de medos
sem arremedos
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
nú recreio
enleada
mordes
e
remordes
a
imaginação
desenfreada
sem
o
freio
do
receio
a ventura
sem cobertura ?
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
na pousada
da poesia
as palavras
são
os sonhos
encobertos
do leitor
e
do
autor
anelo
anel de papel
pesadelo
rimando
ou remando
com
flores
ardores
andores
e
dores
ou nada
rimando
e
remando
ou
naufragando
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
à lareira
ponteias
na braseira
com areia
não ateias
a teia
nem incendeias
remedeias
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
pétala
a
pétala
silabando
e
rimando
é tecido
o poema
teorema
cálido
ou
ventoso
setúbal 2014.02.27
27 de fevereiro de 2014 
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Público
não há
entre nós
palavras belas
nem versos
apenas reversos
pois não escutas
o que escrevo
escrevo
como se
entre o meu cérebro
que comanda
e as minhas mãos
que executam
dedilhando
eu não estivesse
mas sim a máquina
em que me transformo
e
tu
não entendes
o meu cansaço
é o da máquina
que não sou
e tu insistes
na minha desumanização
setúbal 2014.02.27


27 de fevereiro de 2016  · 

foto victor nogueira - A2 - Pôr-do-sol na área de serviço de Palmela, cujo restaurante se encontra encerrado desde 1 de janeiro do corrente ano. Porque será que nas zonas de restauração das áreas de serviço servem tão mal e caro ? E dizem que as "privadas" é que servem bem e com optma gestão ! É sempre a aviar, minha gente.

Melhor só outrora em Casa Branca, no transbordo para o ramal ferroviário de Évora, enquanto  nos procurávamos aviar no bar da estação onde o afobado  "dono" não dava conta do recado perante a avalanche de clientes, empurrando-se uns aos outros tentando chamar a atenção para serem servidos, atentos ao apito do chefe da estação, não fosse a automotora partir deixando os menos precatados no cais e ao relento

27 de fevereiro de 2017 
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foto victor nogueira - Mural em Setúbal - 1985 - comemorativo do 50º aniversário da morte de Fernando Pessoa. Autopsicografia. O poeta é um fingidor.
AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

s. d. Poesias. Fernando Pessoa.- 1ª publ. in Presença , nº 36. Coimbra: Nov. 193

27 de fevereiro de 2020 
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foto victor nogueira - setúbal - gaivotas em terra, longe do mar (2019.12.25)

Gaivota
Música: Alain Oulman / Letra: Alexandre O'Neill / Intérprete Amália Rodrigues


Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.

27 de fevereiro de 2020  · 

Foto do artista, tipo passe. Lisboa c. 1968 - A camisola inicialmente tricotada pela minha tia Lili, a meu pedido foi desmanchada tricotando ela uma nova, com outro desenho: gola alta.

Num dos anos em que fui a Luanda nas Férias Grandes, a D. Vitória em cuja casa de hóspedes eu vivia em évoraburgomedieval, foi mostrar, com elogios, o quarto do senhor Nogueira a duas das novas hóspedes, uma das quais, soube depois, ao ver esta foto que por lá estava, ficou de imediato encantada pelo retratado..

27 de fevereiro de 2021  · 

foto victor nogueira - Portas com "história", algures - "Oficina de Calçado"