Regata no Estuário do Tejo
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Estuário do Tejo visto de Alcochete (ao fundo a Ponte Vasco da Gama)
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Estuário do Tejo visto de Alcochete
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Ponte Vasco da Gama (vista de Lisboa)
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Ponte 25 de Abril (vista do Samouco)
Gaivotas no Rio Tejo
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Ponte 25 de Abril (vista nocturna)
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Lisboa, vista do Rio Tejo
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Lisboa - Cais das colunas - 1962
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Cais das Colunas e Terreiro do Paço
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.Cais das Colunas
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Estuário do Tejo no antigamente
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Bote Cacilheiro
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Lisboa no século XVI
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Monumento aos Descobrimentos (pormenor)
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Torre de Belém
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Estuário do Tejo visto da Torre de Nelém
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Forte de S. Lourenço do Bugio (à entrada da barra)
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.Forte de S. Lourenço do Bugio (protegido contra a destruição pelas marés vivas)
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Fotografia - Fernando Chapouto
Uma toponomia que permanece
O Mar da Palha, mais que um regolfo por onde entra o Tejo, devagarinho, por entre ilhas (mouchões), no vai e vem das marés, é realmente um Mar, por isso tem toponímia adequada.
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Entre todos emerge o Cabo Ruivo, que ficou assinalado com força na industrialização tardia, monumentalmente marcado pela torre da refinaria e pelos tubos da petroquímica. Cabo Ruivo continuará por muito tempo associado a SACOR/PETROGAL...
Pela terra, ao longo da Ribeira, outros topónimos sonantes e cuja explicação original vai ficando cada vez mais longínqua: o Braço de Prata, um dos heróis do mar que, como outros, poderia ter passado os seus últimos dias nas calmas das doces encostas de Chelas ou Marvila, voltadas para o mar, ainda que um pequeno mar, exactamente como o fez o Fernão Mendes Pinto, que da sua quinta do Pragal (Almada) deveria sonhar, nos sonidos das brisas e das ondas da Caparica, com os terríveis mares do sul e do nascente. Mas D. António de Sousa Meneses que perdeu o braço em 1635, a defender as costas do Brasil contra os ataques dos holandeses, voltou e depois da prótese que o haveria de "eternizar" dando nome à quinta que herdou de seu pai, embarcou de novo, primeiro para a Índia, depois para o Brasil, onde acabaria os seus dias já no último quartel do século XVII.
Olivais eram presença forte, como as vinhas, na envolvente rural imediata de Lisboa - curiosamente as oliveiras impuseram-se mais na toponímia que as vides: Olival Basto, Olival do Santíssimo, Rua da Oliveira, Largo da Oliveirinha...
Por último a Igreja, fortemente implantada desde o início da nacionalidade, com destaque para o Convento de Chelas; mas o mais interessante é o apreço em que os bispos de Lisboa têm estas bandas orientais, Tejo acima, acessíveis por barco... Por isso melhoraram sucessivamente a "residência" de Marvila, até que D. Tomás de Almeida mandou edificar, no século XVIII, o actual Palácio da Mitra; já no século XVI um Poço do Bispo ganhou tal nome no fornecimento de água às populações que até veio a dar nome à maior concentração de armazenistas de vinho de Lisboa - e o Poço do Bispo é mais conhecido pelo vinho que pela água... Também a Mitra terá um desvio significativo, quando um dos ministros (Interior) de Salazar, o Coronel Lopes Mateus, mandou, nos anos 30, construir nos terrenos livres um albergue para alojar ou simplesmente esconder (quando Lisboa tinha visitantes ilustres) os vagabundos e outros pobres da cidade. Para muita gente o topónimo Mitra não é assimilado ao elegante palacete episcopal, hoje propriedade do Município, mas sim aquela memória triste de albergue-presídio.
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Magnifica repotagem com espantosas fotografias sobre o nosso lindo Tejo. Tudo é mesmo interessante e gosto de voltar aqui para ver e ver tao lindas fotos.
ResponderEliminarBeijinhos
Olá
ResponderEliminarLinda colecção de fotografias de Lisboa.
Tenho, em computador, várias fotos(algumas ainda mais antigas, que me foram dando) sobre Lisboa antiga.
Vou ver se hoje consigo "postar" algumas... sem muitos comentários, pois não tenho assim tantos conhecimentos (comparações) sobre a cidade, nem muito tempo para procurá-los.
Muito bom trabalho! Gostei.
Com amizade
Beijinhos estrelados
de
Belisa
Hoje vou ficar por aqui.
ResponderEliminarEstou a gostar de descobrir o seu blog.
Um bom fim de semana.
Gabriela