sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Ainda photandando por Carnide e Luz

Decoração da estação do metro na Pontinha


Decoração da estação do metro na Pontinha

Santuário de N. Sra da Luz - Carnide

Santuário de N. Sra da Luz - Carnide

Palácio da Quinta do Caupers (actual Quinta da Luz) no Largo da Pimenteira e sede da JF



Luz era, no séc. XVIII, um importante pólo de atracção na freguesia de Carnide. Aí, realizavam-se feiras e romarias que traziam ao local muitos visitantes durante os meses de Verão. As procissões e romarias da Nossa Senhora da Luz eram grandes acontecimentos, nos quais até a Nobreza participava.
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A igreja de N. Sra da Luz, foi edificada em 1575 para substituir uma antiga ermida, tendo sofrido graves danos com o terramoto de 1755, resistindo a capela mor, o arco do cruzeiro e parte das paredes do corpo da igreja. Aqui está sepultada a Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I, que incentivou bastante a construção deste templo, que também incluía um hospital. No retábulo da capela-mor podemos observar pinturas feitas por Diogo Teixeira e Francisco Venegas. (Monumento Nacional)
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Estação do Metro na Pontinha
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A estação Pontinha abriu ao público em 1997, o projecto arquitectónico é da autoria da Arq.ª Ana Nascimento e a intervenção plástica é de Jacinto Luís. Esta estação, localizada numa zona de transição de três concelhos (Lisboa, Odivelas e Amadora) é geradora de grandes fluxos de tráfego, de e para o centro da cidade, constitui um dos terminais da linha da Gaivota e faz parte de um importante interface intermodal. O edifício da estação, que lhe é exclusivo, está situado no centro de uma praceta e tem apenas um piso, o do átrio, acima do nível do solo. Em todas as quatro fachadas e parte da cobertura, em abóbada, existem amplas aberturas envidraçadas permitindo a iluminação com luz natural do espaço interior. Ao entrarmos na estação verificamos que o átrio é constuído por uma "passerelle" larga que a atravessa de lado a lado, ligando as duas entrada e deixando amplas aberturas de um lado e de outro relativamente aos topos da estação. Estas aberturas unificam o espaço interior até ao nível dos cais e, como num passe de mágica, somos transportados do piso térreo em que nos encontramos, vindos do exterior, para o piso mais elevado, visto agora do interior da estação. A autora do projecto de arquitectura utilizou os azulejos de revestimento para desenhar linhas oblíquas de cores puras que percorrem, entrecruzando-se, os vários níveis em que se desenvolvem as paredes da estação, contribuindo assim para reforçar a unificação do espaço interior. No que respeita à intervenção plástica, Jacinto Luís apresenta-nos uma série de nove obras pintadas sobre madeira versando temas de natureza morta seguindo a via artística do hiper-realismo, de que Jacinto Luís é seguidor.

1 comentário:

  1. Belas Fotos, são de mestre.
    Estou a gostar. Ainda não tinha vindo aqui parece-me

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)