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ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE
(Camões)
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Nada tenho para te ofertar
Que saiba: joias, discoteca, dança;
No tempo busco vária temperança
que também vos dão bom estimar.
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Um com outro bem quiz enredar,
Mas parece ser outra a contradança
Que muda a tua dor em festança,
Por aqui me deixando a vaguear.
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Lembro a tua lábia, seio moreno,
Tua feição que muito me agradou;
A pele, doce ardor despertou
Que na barca me fez vogar, sereno,
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Porém não está o meu coração pleno
De alegria, que por vós soou:
Nem grã Camões ou milionário sou
Para contigo navegar, no Reno.
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Erros meus, má fortuna, amor ardente,
Não fazem da jornada bom soneto
Nem do navegante melhor "gineto"
Pois em ti está meu pensar, descontente'
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Assim na Luísa Todi jazente,
Vogando entre o lume e o espeto,
Bem vivo, com meu bom ou mau "aspêto"
Buscando tua razão e paz, somente.
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1991.06.23
Setúbal
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e de
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com audição de Hoje há música (15) - Vendaval
Estimado Amigo Vitor,
ResponderEliminarApesar da tristeza que me assola a alma em todos os Natais, não posso deixar de passar por aqui, deixando-te um beijo amigo com votos de Boas Festas.
O meu sentir encontrá-lo-ás em http://wwwquerubimperegrino.blogspot.com/2007/12/estimados-amigos-amizade-um-elo-que-no.html
Um abraço amigo,
Maria Faia
Victor,
ResponderEliminarFalaste bem, é verdade
mas poema como este
(será do sono ou da idade)
não sei bem o que disseste!
Bj
Maria Mamede