domingo, 23 de dezembro de 2007

João Baptista Cansado da Guerra (14)

* Victor Nogueira
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ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE
(Camões)
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Nada tenho para te ofertar
Que saiba: joias, discoteca, dança;
No tempo busco vária temperança
que também vos dão bom estimar.
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Um com outro bem quiz enredar,
Mas parece ser outra a contradança
Que muda a tua dor em festança,
Por aqui me deixando a vaguear.
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Lembro a tua lábia, seio moreno,
Tua feição que muito me agradou;
A pele, doce ardor despertou
Que na barca me fez vogar, sereno,
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Porém não está o meu coração pleno
De alegria, que por vós soou:
Nem grã Camões ou milionário sou
Para contigo navegar, no Reno.
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Erros meus, má fortuna, amor ardente,
Não fazem da jornada bom soneto
Nem do navegante melhor "gineto"
Pois em ti está meu pensar, descontente'
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Assim na Luísa Todi jazente,
Vogando entre o lume e o espeto,
Bem vivo, com meu bom ou mau "aspêto"
Buscando tua razão e paz, somente.
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1991.06.23
Setúbal
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e de
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2 comentários:

  1. Estimado Amigo Vitor,

    Apesar da tristeza que me assola a alma em todos os Natais, não posso deixar de passar por aqui, deixando-te um beijo amigo com votos de Boas Festas.
    O meu sentir encontrá-lo-ás em http://wwwquerubimperegrino.blogspot.com/2007/12/estimados-amigos-amizade-um-elo-que-no.html

    Um abraço amigo,
    Maria Faia

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  2. Victor,

    Falaste bem, é verdade
    mas poema como este
    (será do sono ou da idade)
    não sei bem o que disseste!


    Bj

    Maria Mamede

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)