* Victor Nogueira
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É quase meia noite, uma noite quente e que me cobre o corpo de gotículas de suor. Contudo, na varanda está fresco, como fresco esteve o dia, com um céu azul neblinado; o pássaro de madeira gira e oscila continuamente num dos vasos onde o "prantei".. Os carros continuam cheios de pó, do pó que tem caído com as gotas nocturnas. Durante o dia chuviscou e senti por breves instantes o sabor do cheiro a terra molhada. Dos altifalantes sai a música da guitarra de Carlos Paredes, entrecortada pelo rápido e seco barulho do teclar estas linhas que para trás vão ficando.
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Se no hi5 ainda há "comunicação", no facebook é o deserto total: uma secura enorme. E como uma rede social significa um mínimo de interacção, este último é para mim um autêntico fracasso. Será hora de nele arrumar a trouxa e levantar a tenda e as velas em busca de outros portos e marés !!!
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)