.
É noite e o silêncio é apenas quebrado pelo rápido matraquear no teclado. Para lá da janela, a escuridão enquanto em terra a iluminação pública parece um luzeiro de estrelas. Interrompo a arrumação dos livros - agora na secção de poesia depois do teatro - e como Alberto Caeiro assomo a esta janela onde a seara é grande mas os visitantes poucos para acenar ao mundo e às pessoas antes de recolher-me pra dormir. Dormir, uma imperfeição dos/das Deuses/as, por causa dos pesadelos e da perda de tempo tão escasso na nossa vida breve!
.
Foto Victor Nogueira
.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)