Ana Porfirio Esta coisa de mudarem a hora, deixa-me baralhada, não gosto, continuo com saudades do verão, manda lá um raiozinho de sol, por favor!
há 2 horas
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2 pessoas gostam disto.
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Victor Nogueira
Natal de calor sufocante, com humidade que colava miríades de gotículas de suor ao corpo, com violentas tempestades, aterradoras trovoadas riscadas de raios, era o de Luanda, com a única maravilha da praia. O Natal, esse ainda era mais faz de conta, um pai Natal enfarpelado qd tudo andava em mangas de camisa, a neve da árvore representada com flocos de algodão ou o esguicho dum spray em bisnaga, o presépio com animais que nunca víramos: carneiros, burros, vacas .... Era um Portugal de faz de conta onde a única maravilha real era o alvoroço de acordar manhã cedo, a 25 de Dezembro, para desembrulhar as prendas, mais dadas pelo Menino Jesus quase despido que propriamente por um Pai Natal encalorado em desapropriadas vestes. E como vivíamos num Portugal de faz de conta que nada nos dizia, o ano lectivo era igual ao de cá, mas com Verão/calor infernal durante 9 meses e as férias grandes na época "fria". Com o Euromilhões bastava-me um clima temperado como o da costa mediterrânica :-) Dum estrangeiro em Portugal, apátrida, ao contrário do que diz o BI
há cerca de uma hora ·
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Maria Clara Roque Esteves
E o de Moçambique???? Tu não tiveste a sorte de o gozar...Vitor, é contigo que falo.
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Ana, esta chuvinha é deliciosa...para a escrita, leitura, namoro, tertúlia de amigos. Enfim, há tanta coisa boa para fazer... Curtamos cada momento. Xiis pa...ra ambos. Bom feriado!
há 59 minutos ·
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Victor Nogueira
Sabes, Clara, a 2ª vez que estive em Portugal. tinha 16 anos e desembarquei em pleno inverno, a caminho dum Porto cinzento, frio e chuvoso, mas com, um calor humano nas ruas que já não existe ou já não sinto. A terceira vez tinha 20 anose. descia em Lisboa a calçada da estrela até económicas, no Quelhas, transido de frio, noite cerrada ainda às 8 da manhã (em Luanda já era dia às 5/6 da manhã), mal conseguindo falar ou escrever, os lábios e os dedos gelados como prisões, admirado pelas nuvens de fumo saindo pelas narinas dos guarda nocturnos, dos pessoas com quem me cruzava, dos burros ja desaparecidos, puxando carroças, num tempo em que os pobres anadavam a pé, de bicicleta ou de motorizada, em cidades onde os automóveis eram ainda uma raridade. Deste País de faz de conta e do meu país falo no poema Raizes
Ao fim dum ano em Portugal, tão pequenino, tão mesquinho, tão vistas curtas, o nosso desejo era regressar a África. Mas para mim significava ter de andar para trás, para mudar de alínea e seguir engenharia. Em história falava-se nas largas artérias pombalinas, espantosas ruelas qd as vi pela 1ª vez, face às largas avenidas e ruas de Luanda LOL
Uma outra Luanda - o antes e o agoramente ou o impossível retorno
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RAÍZES
Ao fim dum ano em Portugal, tão pequenino, tão mesquinho, tão vistas curtas, o nosso desejo era regressar a África. Mas para mim significava ter de andar para trás, para mudar de alínea e seguir engenharia. Em história falava-se nas largas artérias pombalinas, espantosas ruelas qd as vi pela 1ª vez, face às largas avenidas e ruas de Luanda LOL
há 25 minutos ·
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Victor Nogueira E só voltei a sentir calor humano e solidariedade nas aldeias do Alentejo, mas não nas vilas e cidades, onde vivi, nas gentes da Beira Baixa, por onde deambulei, e do Barreiro, onde trabalhei.Fiquei em Setúbal pk me fazia lembrar Luanda, mas esta é uma cidade individualista, um deserto, um cada um por si mas tudo coscuvilhando, um deserto cercado de maravilhas naturais que a mão do homem ainda não destruiu, ao contrário do que tem feito à cidade
há 15 minutos ·
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Ana Porfirio Victor e Clara eu percebo o que dizem mas acho que funciono a energia solar...embora a humana também mexa
há 14 minutos ·
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Victor Nogueira Ana, ainda existirá o Barreiro de humanidade onde trabalhei e, apesar de tudo, fui feliz ?
há 12 minutos ·
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Ana Porfirio sim, acho que sim, eu continuo a senti-lo e a Clara veio cá parar e também gosta, não é Clara?
há 11 minutos
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Maria Clara Roque EstevesVitor, li-te TODO e recordei que cheguei a Lisboa no dia 30 de Janeiro de 1965. Fui para A Figueira. Achei que tinha " alunado" no terceiro mundo...Meses depois fui para Coimbra, no ano seguinte para Lisboa. Cá fiquei. África, só de férias ...e nas muitas saudades. Já te disse one passava férias em luanda. Este rectângulo era muito poucochinho...Mas era inevitável.
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Conheci o Barreiro há pouco mais de 1 ano, acreditas? Julgava que ficava atrás do sol nascente. Hoje passo lá 3 dias/semana. Fiz alguns AMIGOS/AS ( entre elas a Ana, um doce e muito boa profissional), gente boa, solidária e intelectualmente brilhante. Dizem-me que os antipáticos e mal-educados que lá encontro são " outsiders". Acredito que sim!
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Ana, o Barreiro foi uma agradável surpresa na qual te incluis. Amanhã aí estarei, uns 3 diazitos. Bjos para ambos!
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Cristina Matos E isto tudo começou com a mudança da hora...
há 3 horas ·
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Maria Jorgete Teixeira
É verdade: por isso se diz que as conversas são como as cerejas. Por causa de gostar de cerejas é que eu li o que escreveu o Victor e revivi o tempo que passei na minha terra natal, Angola,e me deram umas saudades imensas...
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Será que este Victor Nogueira é um antigo amigo meu do tempo da faculdade e que depois ficou ligado à Amnistia Internacional?
há 2 horas ·
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Maria Clara Roque Esteves A Ana é uma CONDUTORA NATA. Atrás das horas vieram horas e horas...boa noite para o FORUM ( não o do Barreiro, claro).
há 9 minutos · GostoNão gosto
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Victor Nogueira Jorgete - Não, não sou esse Victor, embora já me tenham convidado para fazer palestras pensado que sou ele :-) Se procurares na internet por "Victor Nogueira" encontrarás diversos e nas mais variadas áreas LOL. Os meus voos são mais terrr a terra LOL
há 2 segundos
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)