* Victor Nogueira
A utilização da Internet tem aumentado, quer para o envio de correio electrónico, quer pesquisas de vária ordem, leitura de jornais e compras on-line ou transacções bancárias.
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A imprensa do STAL é uma dos que pode ser lida através da internet em www.stal.pt/ no menu da direita – Jornal do STAL
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Mas também as redes sociais (adiante designadas por RS) têm tido um aumento assinalável, permitindo a criação de redes sociais de amizades virtuais ou reais, generalistas ou por interesses de actividade: fotografia, política, movimentos e causas sociais, partidos políticos …
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Nas três últimas eleições e na actual as RS têm permitido aos candidatos fazerem chegar a sua mensagem e programa a uma vasta rede de “aderentes” ou amigos. Do mesmo modo têm permitido a divulgação de mensagens e apelos à participação em acções, como tem sucedido por exemplo com as Manifestações pela Paz/Contra a NATO ou a Greve Geral de 24 de Novembro.
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Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, estão no Facebook: servem de exemplo as de
Tavira (www.facebook.com/CMTavira?ref=sgm#!),
Barreiro (www.facebook.com/camaramunicipaldobarreiro?ref=sgm) e
Setúbal (www.facebook.com/profile.php?id=100001180082485)
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Na Wikipedia em pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_redes_sociais encontra-se uma listagem, embora incompleta, de RS, de que se destacam em Portugal o Facebook (www.facebook.com/)
www.orkut.com/), MySpace, mais dedicado a temas musicais (www.myspace.com/) ou o Flickr, virado para a fotografia (www.flickr.com/).
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Qualquer destas RS é aberta e gratuita, dependendo a possibilidade de participação de inscrição prévia e do preenchimento de alguns quesitos. A rentabilidade para os seus criadores provém das receitas publicitárias e do seu direcionamento em função da informação recolhida.
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Uma vez criada a conta, resta constituir a rede de amigos. Contudo, nas páginas pessoais, deve ter-se em atenção que a informação e o publicado são partilhadas e mais ou menos públicos, não havendo possibilidade de controlar a difusão da informação. As RS podem ser abertas ou restritas um grupo de amigos ou familiares, Há pois que ter especial cuidado nas informações dadas no Perfil (não é forçoso preenchê-las, total ou parcialmente), na escolha da palavra passe, não se devendo divulgar números de telefone (especialmente fixos), moradas, nºs do BI, Contribuinte, Segurança Social e períodos de ausência de casa nem permitir a localização do local donde se está a falar.
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Apesar da utilidade das RS, é bom não esquecer que nela também navegam pesquisadores de gostos para fins comerciais ou mesmo criminais. Tome nas RS as mesmas precauções que em princípio toma para acesso à sua casa ou à sua vida privada.
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As RS, designadamente o Facebook, permitem divulgar eventos ou a adesão a causas sociais, bem como fazer publicidade a organizações e movimentos sociais ou políticos. Dois exemplos destes últimos são a CGTP (www.facebook.com/pages/CGTP/275330872914) ou o Blogue da Emigração. Partidos Políticos, órgãos de comunicação e candidatos às Eleições Presidenciais também marcam presença no Facebook, no Twitter e noutras redes sociais.
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Nas páginas pessoais e nas institucionais pode haver maior ou nenhuma abertura para comentários ou para a publicação de notas ou de terceiros. Em princípio as RS permitem a troca de comentários em privado, não acessíveis aos restantes membros. Compete ao administrador de cada rede definir o grau de abertura na publicação de notas e comentários, considerando a sua finalidade e objectivos.
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O acesso às RS pode ser feito através de telemóveis que permitam acesso à internet, devendo observar-se os mesmos cuidados que devem existir relativamente aos computadores pessoais.
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As regras nas RS devem ser similares às que se usam na blogosfera, que se encontram em www.blogosferalegal.com/2010/11/10-dicas-para-evitar-problemas.html ou conversarempeniche.blogspot.com/2007/04/cdigo-de-conduta-na-blogosfera-os.html#links
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As RS generalistas permitem conversas em privado (chat), como sucedia no mIRC, ICQ ou MSN.
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2010.11.14
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)