quinta-feira, 17 de março de 2011

Eugénio de Andrade, segundo Victor Nogueira



  • Victor Nogueira ‎"Tinha uma carta já escrita, fluente na minha mente. Chegou a hora de escrevê‑la e ela ruiu, as palavras escorregaram por entre os dedos, em todas as direcções, e no papel nada fica senão uma pasta informe (...) Nunca liguei á poesia. Achava‑la inútil, algo inexistente para mim. Ouvi falar em rima (amor com fervor, queijo com vejo, morte com sorte), em métrica, etc. Das divisões silábicas apenas me lembro dos alexandrinos.... Bem, como a prosa é mais fácil, com mais canelada para a direita, menos cotovelada para a esquerda, resolvi escrever epístolas por gosto e exercícios de apuramento e chamadas escritas a contra‑gosto e relógio. Se alguém dissesse que eu acabaria um dia por escrever frases desiguais empilhadas umas em cima das outras a que a minha amiga chama poemas, eu rir‑me‑ia. Mas também nunca nos dias da minha vida sonhara viver em Évora e tirar um curso de sociologia." (NSM - 1969. Páscoa)


  • Victor Nogueira ‎"O "teu" Eugénio de Andrade tem poemas belos mas o António Reis, para mim, não lhe deve nada, embora seja um poeta algo desenganado: a vida que ele reflecte é um rosto sereno com rugas ao canto dos olhos sorridentes; às vezes duma bondade repousante, outras reflectindo um certo cansaço, um certo desengano. Existe amor - em certa medida tal como o entendes - na simplicidade dos seus "Poemas Quotidianos". Por isso gosto deles." (NSM - 1971.04.11)

  • Victor Nogueira ‎"Disse-te um dia destes que relera com emoção um poeta que é o Eugénio de Andrade , de quem talvez tenha noutro tempo transcrito para ti alguns poemas. Dou comigo a relê-lo com uma certa tristeza. Porque afinal muitos dos poemas do Eugénio de Andrade expressam não a plenitude da alegria do amor alcançado mas a nostalgia do que se perdeu ou não alcançou." (MMA - 1993.09.25)

 



Pôr do Sol no Estuário do Sado - Foto VN


Sesimbra - Foto VN



terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval



Carnaval - imagens

Ao Sabor do Olhar (23) - Carnaval e Entrudo

Marcha de quarta-feira de Cinzas - poema de Vinicíus de Morais
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Algumas modas de Entrudo - vários
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Carnaval e Entrudo - imagens - vários
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Pequena história do Carnaval - vários

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Jogos Infantis - Pieter Brueghel, o Velho
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Provérbios do Carnaval e do Entrudo - popular
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A Banda - poema de Chico Buarque
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História do Carnaval de Luanda



Autor/Data
J. Alberto Domingues - 1969

Aspecto do Carnaval de 1969 em Luanda.
Ficheiro: Luanda03 - 46 KB


FOTOS DO CARNAVAL EM LUANDA
                                O CARNAVAL DE ANGOLA

                                                         HISTÓRICO                      

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O festejo do carnaval nos bairros pobres as cidade de São Paulo as Assumpção de Loanda, remota a mais de um século; com efeito sabe-se de danças e mascaras carnavalescas, anteriores a 1870.
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A primeira de que se tem registro, foi a “Matinguita”, dança em que só figuravam homens, trajados de branco, com boné e botas, à semelhança dos marinheiros de guerra.
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Os instrumentos que faziam o acompanhamento musical da coreografia, eram o Batuque e as Puítas, e esta resumia-se a um andar bamboleante com pequenos pulos para a frente e para trás.
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Por volta de 1880, apareceu uma dança, a “Kinava”, que era um aperfeiçoamento da Mantiguita. Na Kinava, à semelhança da anterior, também só figuravam homens trajados de marinheiros, mas em blocos, e com separação pela escala militar hierárquica.
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Á frente ia um reduzido pelotão, com as fardas a imitar as dos oficiais da marinha, com Galões e Dragonas, e na cabeça, Boné de Pala; ao centro, puxado pelo grupo dianteiro, vinha um barco, armado sobre um carro de bois; o terceiro bloco, era o dos outros participantes todos vestidos de marinheiros.
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Dançavam e cantavam ao som de Dikanzas e Batuque, a que se juntava o coro de vozes. A coreografia era uma marcha engraçada, imitando o andar bamboleante dos homens do mar.
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Este grupo passava pelas ruas da cidade, parando às portas das casas, onde depois de um pouco de exibição, recebiam um “Matabicho”; o grupo parava no portão do quintal, o “comandante” subia ao posto de comando onde, com um tubo oco simulando uma luneta de longo alcance, fingia olhar o horizonte, dando tempo a que todos os moradores da casa se aproximassem do barco carnavalesco.
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Quando o numero de espectadores já era considerado aceitável, descia do posto de observação e dava o sinal para começar a dança e o canto.
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Terminada a exibição, com uma vênia cortes, davam a entender estava terminada a apresentação, e esperavam o Matabicho – gratificação em dinheiro, ou um garrafão de vinho e um pouco de comida, para ajudar a “matar o bicho da fome e da sede”.
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Poucos anos depois, por volta de 1885, apareceram nos Musseques de Luanda, dois outros tipos de grupo: os Jimbas e os Cazumbis.
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Os Jimbas, ficaram com esse nome, por causa das Jimbas, principais instrumentos a acompanharem a musica e dança, apesar de usarem também Dikanzas, e latas percutidas com pedaços de pau.
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Os homens alinhavam enfeitados com panos vistosos à cintura, e lenços cruzados no peito; as mulheres alem dos panos vistosos, usavam adornos nos pulsos e tornozelos.
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Homens e mulheres, comunicamente pintados, dançavam em coreografia desconexa, esforçando-se as mulheres para associar ao ritmo, graciosidade e sensualidade.
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Os Cazumbis, também em grupos mistos, vestiam todos de branco, e completamente tapados, com fronhas na cabeça e luvas nas mãos.
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Eram grupos divertidos, que pulavam e emitiam sons guturais, fingindo assustar as pessoas; por fazerem lembrar fantasmas, foi-lhes dado o nome de Cazumbis.
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Por volta de 1910, surgiu o “Samba Cuteco”, que eram pares de homens, um deles vestido de mulher, com saias curtas e calções por baixo.
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Os pares faziam palhaçadas, sacolejavam com o corpo, e de vez em quando, o que se vestia de mulher, andava sobre as mãos, mostrando os calções, o que provocava hilaridade do publico.
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O nome de Samba Cuteco, supõem-se vir de Kussamba, que quer dizer folgar, brincar, e de Kutekuka, que significa desatinar, em alusão as brincadeiras que o par de foliões fazia.
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Desde o inicio, os grupos folclóricos que tomaram parte no carnaval de Luanda, procuraram como motivo das canções que acompanhava a coreografia, escarnecer e satirizar outros grupos rivais, aproveitando-se de qualquer falta cometida por dirigentes ou participantes.
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Esta rivalidade carnavalesca era o ponto culminante do carnaval, e motivo de expectativa de todos os foliões.

O grupo “Cidrália” formou-se por volta do ano de 1935, resultado da fusão dos grupos “Invieta e caridade”, passando a designar-se por união Cidrália, abreviado para Cidrália.
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Tinha mais de trezentos participantes, entre homens, mulheres e crianças, que se vestiam a preceito e apresentavam todos os anos temas variados.
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No ano de estréia por exemplo, simularam o desembarque de entidades oficiais – nas pessoas dos Sobas kapulo, Munongo, e Kumbi  - que o grupo foi recepcionar trajando à antiga, para subentender a vontade que essas entidades teriam de assistir o carnaval.
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Essa primeira apresentação do grupo, teve tanto sucesso, que causou a inveja de muitos outros grupos carnavalescos, especialmente a do grupo do Musseque Prenda que, por causa da inveja demonstrada, passou a designar-se pelos “Invejados”.
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Este grupo, também bastante numeroso, tinha cerca de duzentos elementos, homens, mulheres e crianças
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Os homens trajavam calças brancas, largas em baixo, casaco damasco debruado a preto, e sapatos de lona pintados de vermelho; as mulheres usavam os trajes regionais da festa.
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Os invejados criticavam e satirizavam a Cidrália, dizendo serem estes incivilizados, que só desde que moravam no Musseque, é que sabiam construís casas para morar, e que haviam sido eles, Invejados, a ensinar.
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Assim que o pessoal da Cidrália soube, regozijou-se, pois estava ali o motivo para o carnaval seguinte. A letra do tema, dizia o seguinte:
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“Cidade tem um romance que conta toda a vida triste vida triste de quem ama vida triste de quem chora Cidrália em movimento Cidrália vem dançar
Santa Maria que nos acompanha
Santa Maria que nos acompanha
Olha a Cidrália em movimento

Santa Maria que nos acompanha
Olha a Cidrália em movimento
Olha a Cidrália em grande azul
Cidrália este ano é uma memória
Cidrália já aprovou (provou)
O gatuno do bacalhau
Santa Maria nos deu sempre
A providencia do gatuno do bacalhau
Fica todos sabendo
Que o presidente dos Invejados
Roubou o bacalhau na alfândega
Pra gozar mais os seus amigos
Toma cuidado com os rapazes da Cidrália
Santa Maria que é nossa mãe
Nos acompanha junto à nossa estrela.
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Anos mais tarde, o grupo vocal “Duo Ouro Negro” grandes divulgadores do folclore musical Angolano, compôs uma musica com o nome Cidrália, cuja letra se baseava nessa original.     
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A partir de 1960, inicio dos conflitos armados pela independência de Angola, as autoridades coloniais, proibiram o carnaval, e as danças e demonstrações de rua.
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Temia mais a critica e sátira política, do que eventuais degenerações violentas, numa festa que era alegria pura.                 
                                                                                    Carlos Duarte 
                                                                                (extraído do Site:
 http://www.carlosduarte.ecn.br/)
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ver também
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O Carnaval em Luanda
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Na sexta-feira 27 de Março de 1987, Luanda festejou o seu Carnaval na .... cadamente um Carnaval de Luanda e os membros do bureau político têm ...
analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223038982C6wMI2dc8Gb56EW4.pdf
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Antonio Garrochinho excelente trabalho !
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Carmen Montesino Excelente nota, Victor! Obrigada, amigo!
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Alice Coelho uauuu...fantastico!!!gostei muito amigo!
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Cecilia Barata Uma nota excelente, Victor.Bem hajas e um beijinho.
há 12 horas
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Lia Branco Espectacular. Obrigada, amigo. Beijinhos
há 11 minutos
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No dia internacional da mulher (e do homem) que são todos os dias !

Iraque
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Portugal





   1.       ................................ Na tua mão
                                               bate estrangulado
                                               o meu coração.
                                               Preso no teu olhar
                                               bate suave
                                               muito leve
                                               com desejo de voar.
                                               Onde o riso e a palavra
                                               que o façam sossegar?




                                      2.    Com os meu dedos
                                               sigo lentamente o teu olhar
                                               Uma leve brisa agita o teu rosto
                                               e não sei bem se é um pássaro
                                                                              ou uma flor
                                               o sorriso que nasce nos teus lábios.
                                               Será noite
                                               ou uma criança  a navegar?


                              
3.   Nas minhas mãos
         o dia escurece
         e não ouço nelas
         o calor da tua voz a cantar.
         Uma gota cai lentamente no
                                         [ horizonte
         E outra
         E outra
         E mais outra ...
         E as minhas palavras são
                         um novelo em busca do mar!
         O teu rosto,
         o teu rosto é uma linha  a navegar
         onde loucas gaivotas
         querem mergulhar.
         Quem as recolherá
         como um cristal  a brilhar?


                               
               



Setúbal - 1995
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Herança Feminina - Victor Nogueira -
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Ausenda Hilario Somos "novelos (muitos) em busca do mar"
Somos braços de luta
e mãos de amor...todos os dias!
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Carmen Montesino Sem palavras, Victor, que tenho a lágrima fácil! Obrigada, amigo, pelo que escreveste para nós!
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Carmen Montesino E pelas fotos...
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Carlos Rodrigues Muito bom.
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Alice Coelho obrigado Victor!!!
muito sensibilizada e grata pela tua atenção...pelo teu maravilhoso poema....por tudo!!!
beijinho
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Yolanda Botelho gostei muito meu esquerdista preferido...bj.
há 11 horas · Não gostoGosto · 1 pessoaGostas disto.
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Maria Lua OH Victor, como sempre deixas-me sem palavras! Bem hajas pelo poema, pelas fotos, e por teu belo coração! É um previlégio ter-te como amigo! Beijo grande.
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Victor Nogueira ‎:-)*
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Maria Lua saudades do meu mano cigano ... rsss
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Odete Maria Botelho Botelho Amigo, mto obg....fiquei sem palavras.Mto bonito.Sinto-me previlligiada em ser mulher..só pelo teu poema.Beijo enorme.Obg:::!!!
há 8 horas ·
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Luísa Noronha Muito bom, Victor!!! Adorei! Obrigada
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Victor Nogueira ‎:-)*
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Lia Branco Bolas! Olha que eu sou uma chorona... lindíssimo, belo. Muito, muito obrigada. Beijo enormehá 11 minutos 
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