* Victor Nogueira
Ao fim duns vinte minutos foi a chegada a Évora. Após alguns infrutíferos telefonemas feitos dum barzeco existente junto à estação, consegui arranjar um quarto na Pensão Eborense. Começara pelas pensões de 2ª classe e estava a ver que terminava no hotel de luxo. Mas Deus Nosso Senhor teve pena da minha bolsa! Entretanto os táxis...
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Cecilia Barata, Carmen Montesino, João Carrapiço e 3 outras pessoas gostam disto.
Alice Coelho Évora é uma cidadem linda!!!! gosto!!!!
há 17 horas · Não gosto · 1 pessoa
Yuna Bac Évora cá espera a sua visita! :) bjs Victor *
há 15 horas · Não gosto · 1 pessoa
Antonio Garrochinho um trabalho excelente ! parabéns Vitor Nogueira. obrigado !
há 11 horas · Gosto
António Couvinha Obrigado por estas imagens e este belo texto.
há 8 horas · Não gosto · 1 pessoa
Yuna Bac Na Rua Serpa Pinto... se fosse agora éramos "quase" vizinhos!! ehehheh
há 8 horas · Não gosto · 1 pessoa
Carmen Montesino Obrigada, Victor! Património Mundial com toda a justeza! Um abraço, amigo!
há 7 horas · Não gosto · 1 pessoa
Cecilia Barata Obrigada por este belo texto e por estas imagens da cidade que tb conheço.Évora espera por ti ....beijinos e bom fim de semana, Victor!!
há 7 horas · Não gosto · 1 pessoa
Joana Espanca Bacelar Obrigada Victor, ao ler este texto recordei aqueles tempos! que saudades, parece que estou a ver aquela casa da rua de Serpa Pinto, onde viviam, tu, a Celeste, a Susana que já tinha nascido e também a tua sogra que passava lá uns tempos.Tenho umas fotos que tirámos lá e que qualquer dia te envio.Pena não termos já entre nós a Celeste e o Miguel. Gostava que também escrevesses sobre o período pós 25 de Abril em Évora e sobretudo o que se passou no Instituto.Beijinho com abraço
há 38 minutos · Não gosto · 1 pessoa
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Victor Nogueira Misteriosamente desapareceu um post que escrevera na sequência da "intervenção" de Yuna Bac, que reproduzo:
"Enquanto estudante morei no 44 da Rua do Raimundo (como hóspede entre outros/as da Dona Vitória Prates, onde conheci a Celeste, também hóspede com a mãe). Depois de casados, a Celeste e eu alugámos uma casa na Quinta de Santa Catarina e depois na Rua Serpa Pinto, a dois passos da Praça do Giraldo, ao Santana dos móveis, por empenho da nora, que fora minha colega, tal como o filho, no ISESE. O prédio tinha lojas no piso térreo, dois escritórios no 1º andar (um deles salvo erro do Banco Espírito Santo, à esquerda, e no da direita havia um maravilhoso tecto de estuque).
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Ao cimo duma íngreme escadaria ficavam dois apartamentos, resultantes da divisão do piso - no da direita moravam a Isabel (minha colega docente na EICE) e o Ricardo e á direita nós. Entre os dois apartamentos assim criados, havia uma ampla sala que ambos os casais transformaram em jardim e parque de brincadeiras da Susana e do Daniel Filipe, tendo posto ao cimo da escadaria uma cancela para que não rebolassem escadas abaixo. A casa da Isabel e do Ricardo era num piso único, com uma pequena varanda, com tectos de estuque e vista para a Rua da Moeda. A nossa ficava à direita, com um terraço (que transformámos em jardim) e a cozinha. Depois era toda desnivelada, com pequenas escadas para cada piso e amplos quartos de tectos abaulados, com vista para a Rua de Serpa Pinto. Do nosso quarto partia uma longa e comprida escada que levava ao 2º terraço, donde se avistava toda a cidade e se punha a roupa a corar e secar.
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Tive muita pena de deixarmos essa casa - na altura pagávamos 4 500 escudos, 1/4 do nosso ordenado que no total era de18 000 escudos (cerca de ... 45 €) A outra metade do meu ordenado era para pagar as prestações do carro, um Renault 4, de que a Celeste precisava (por isso foi ela a 1ª a tirar a carta de condução) pois trabalhava 1º nos arredores de Alcácer do Sal (Monte da Arouca, dos Lince, e depois Unidade Colectiva de Produção Soldado Luís) e depois na Canha. .
Só nos víamos aos fins de semana e nas férias escolares mas escrevíamo-nos quase diariamente, aliás como nos 3 anos que durou o nosso namoro, quando ela dava aulas na Amareleja. Desde adolescente, para além de ter escrito um diário que conservo, dos 12 aos 16 anos, correspondia-me com muitos/as amigos/amigas, tendo recuperado a maioria das cartas para a família e para a Celeste, que mas deixou quando nos divorciámos mas lamentavelmente destruiu as centenas que me escrevera durante anos.
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No 1º ano de casados demos aulas na Escola do Magistério Primário de Évora mas depois da vitória eleitoral do PS/Mário Só-Ares o Cardia saneou a maioria do corpo docente, por serem de esquerda e porem os alunos em contacto com a realidade do quotidiano da vida dos alunos da escola primária anexa à EMPE e suas famílias, num ensino não livresco. Mas com 9 000 escudos (45 €) de rendimento mensal vivíamos melhor que posteriormente com ordenados cada vez mais crescentes e agora já seria cansativo subir e descer degraus para circular duma assoalhada para outra !"
há 8 minutos · Gosto
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Victor Nogueira Pois, Joana, o Miguel era o"padrinho" da Susana, embora não a tenhamos baptizado nem ao Rui e casado apenas pelo civil, o que na altura era raro, e a madrinha era uma colega da Celeste e amiga nossa, cujo nome não me ocorre [chamava-se também Joana e físicamente parecida com a Maria Barroso].
há cerca de um minuto ·
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Victor Nogueira Também lembro da vossa casa, Joana, dos nossos convívios domésticos ou nos pic-nics, muitos deles com o Bizarro e família. No 1º aniversário do 25 de Abril, como não me precavera, tudo estava fechado (era assim uma data sagrada e respeitada, encerrando tudo, como no 1º de Maio).
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Nesse tempo ainda estava hospedado em casa da D. Vitória que me deixara de fornecer refeições, dando-me apenas cama e roupa lavada. Por isso, no 1º de Maio, para não passar outro dia sem comer, "convidei-me" e fui almoçar e jantar convosco.
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E também me lembro das actividades com o Miguel, [o João Paulo, na altura da União dos Sindicatos de Évora, e do Manuel Vicente, analfabeto e Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas de Évora por quem tinha uma grande admiração] e o Murteira [e um engenheiro agrónomo já falecido cujo nome não recordo) no Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas de Évora e na Comissão de Apoio à Reforma Agrária e da "segurança" ao Dinis Miranda e ao Gervásio, quando os íamos levar a casas deles.
13/8 às 20:15 · Gosto
Lia Branco Muito bom. Obrigada pela partilha, amigo e camarada. Beijinhos
13/8 às 22:34 · Não gosto · 1 pessoa
João Carrapiço Gostei mesmo muito.Que bom lembrares estas coisas.UM abraço.
14/8 às 16:29 · Não gosto · 1 pessoa
João Gonçalves É muito bom lembrarmos estas coisas pois dá-nos anos de vida...
14/8 às 19:52 · Não gosto · 2 pessoas
Maria Clara Roque Esteves Reviver o passado....faz bem, por vezes. Gostei! Bjos.
Terça-feira às 23:22 · Não gosto · 1 pessoa
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)