.
.
Para ver os comentários a cada um dos poemas clique na hiperligação na barra rosa
.
Para ver os comentários a cada um dos poemas clique na hiperligação na barra rosa
.
O Poema é
um arado
um campo por lavrar
uma rede
em tuas mãos (re)colhida
e
os signos
carreirinha de metáforas
de vento
brisa
ou
suão
suão
........sereno
........ou
........furacão
........ou
........furacão
com sabor/saber
a sol
a maresia
anémona
à beira-mar vo(g)ando
na orla das ondas (re)nascendo
sem parar
.
2011.11.06
.
.
Tacteando
vou tentando
escrever o "Poema"
soneto ou madrigal
rimando ou em branco nascendo
de palavras
sem alíneas nem parágrafos
de metáforas
rítmicas
como o nosso coração
ou não
Procuro o sabor
e
o calor
que lhe darás
em ti pensando
por ti vivendo
contigo renascendo
.
.
Victor Nogueira
2011.11.06
.
.
.
.
A minha mão presa ou liberta
na tua pele macia
e
eu sorria
.
em ti (re)nascia
outro sabor
outro calor
com amizade rimando
a felicidade
os mares lavrando
o sol e o sal colorindo
em ti ficando
uma ave serena
da paleta refulgindo
.
Victor Nogueira
2011.11.06
.
.
.
.
Sorri
na brisa do teu olhar
navegando
vivi
com as tuas palavras
sonhando
Corri
dos teus lábios
o calor bebendo
Voei
em teus braços e colo (re)pousando
Na serenidade do entardecer
em ti................renasci
e
sem ti
.........................morri !
.
(Victor Nogueira)
2011.11.06
,
.
.
.
O Poeta é um fingidor - Mas o que para mim resta da nossa relação são apenas pó e cinzas. Acredito que talvez possam renascer o encanto, a sedução, a magia, a empatia. Porque continuo a querer-te como amiga que me deu felicidade, alegria, vida e paz. Perante ti despi-me de todas as máscaras e armaduras que a vida me fez erguer para me proteger. Perante ti fui eu mesmo e não me reconheceste! (Victor Nogueira)
.
.
.
Olho para a tua fotografia ~ Victor Nogueira
Olho para a tua fotografia
que sorri
mas não rio
frio que estou
sem ti!
O rio passou
o ar secou
o mar morreu
o sol ardeu
Só, eu fiquei !
.
.
2011.11.05
.
.
.
.
a moça chegou
o moço cantou
a zorra beijou
e eros pousou
o amor floriu
o sino tocou
o bom som vibrou
o bailar sorriu
o mar afagou
o verso rimou
o jardim abriu
o tempo passou
o vento soprou
chuva desabou
esta flor murchou
o fosso abriu
tudo arrasou
o roble partiu
o sonho voou
o nada ficou
o poço secou
a brisa chorou
o verbo calou
o sol afogou
o mar levou
o ar parou
só, ele ficou,
a concha fechou
e desanimou
Sem ela morreu !
Rima que não rema !
.
Setúbal 2011.09.28
Edite Pinheiro e Armindo Loureiro gostam da tua publicação no grupo Estante de: Edite Pinheiro. 1:53
Pessoas que partilharam isto
- há 18 horas · · 2
Lurdes Martins "renascendo sem parar", isso! Embora às vezes apeteça descansar...
Abreijo, poeta amigo!
há cerca de uma hora · · 1
Carmen Montesino O ultimo poema traz-me à memória outro, de um conhecido poeta brasileiro, cujo nome não sei dizer! Se te lembrares, diz! Um abraço, querido amigo!há 33 minutos · · 1
Victor Nogueira Olá, Carmen. Não estou a ver quem seja. Um pouco semelhante na cadência é "Águas de Março". Mas o meu é original e não plagiado LOLhá 16 minutos · · 1
há alguns segundos ·
Carmen Montesino Não falei em plágio, Victor! Vou tentar descobrir, mas não é águas de março! Obrigada, pelo clip, bejos!há 21 horas · · 1
Victor Nogueira Eu sei. Talvez o Manuel Bandeira, Carmen. Mas teria de ir ver o volume dele com a obra completa ali na estante de poesia. Quando descobrires, partilha comigo. :-)*há 21 horas ·
Manuela Miranda ADOREI SUA RIMA, TOCOU-ME. NÃO RIMA, MAS AS PALAVRAS SÃO BELAS E O POEMA TAMBÉM, TEM MUITO AMOR, MUITO SENTIMENTO, FALA O ULTIMO ESPECIALMENTE NO PASSADO. O QUE EU GOSTEI MAIS FOI A MINHA MÃO PRESA.......MAS AMIGO VICTOR A SUA MÃO ESTÁ MESMO SOLTA PARA A POESIA. ADOREI. OBRIGADA BJS
Manuela Miranda GOSTEI DE OUVIR O VÍDEO, JÁ HÁ MUITO NÃO OUVIA. OBRIGADA MAIS UMA VEZ BJShá 10 horas · · 1
Belaminda Silva Belos poemas amigo Victor , e obrigada por os partilhares comigo.Beijinhos:))
- há 20 horas · · 2
- Maria Manuela Pinto Lourenço Adorei esta colectanea. palavras para que sao lindoshá 3 horas · · 1
Ricardo Cardoso e Sílvia Simões Serrano gostam disto.
Sílvia Simões Serrano Obrigada amigo Victor Nogueira por partilhar comigo as suas belas poesias, são lindas. Adoro! ♥
há cerca de uma hora ·
Águas de Março, de Tom Jobim, imortalizada pela genial Elis!
P&B
Programa Ensaio, TV Cultura
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Sem comentários:
Enviar um comentário
Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)