Foto Victor Nogueira
as palavras
morrem de sede
na tua ausência
enleadas na rede
com permanência
um punhal
sufocante
no torno das ondas
.
redondas
.
em remoinho
o vento nada me traz
no caminho
nada se faz e
tudo mas tudo
……..se liquefaz
.
Escalavradas
à parede encostadas
mal recostadas e recortadas
paradas
tumulam as palavras
em premência
.
.
Setúbal 2011.12.12
Pessoas que gostam disto
Gloria Oliveira Tirar palavras sedentas de amor de um coração poético. Gostei. Obrigada.há 13 horas · · 1
Odete Maria Botelho Botelho Um coração sedento de amor...como podem as palavras morrerem de sede--Mto belo amigo.Beijinhos.Noite feliz!!!há 12 horas · · 2
Carlos Rodrigues Bom dia, Vitor. " As palavras não existem, as palavras não assistem, as palavras somos nós " - Dario Fo.há 3 horas · · 2
Victor Nogueira Carlos - Vê lá que sem saber eu expressara o mesmo que Dario Fohá cerca de uma hora ·
Carmen Montesino Como eu sempre pensei, o Poeta permanece! É um dom! Um abraço, querido amigo. As palavras são como o tempo, o tempo somos nós!há cerca de uma hora · · 3- Rede com dois gumes
letras do nosso pensamento
são
os olhos que nós temos
e os seus lábios os nossos lábios
- - 1971.11 Évorahá cerca de uma hora · · 1
2.
Dizem que os livros são os nossos melhores e maiores amigos.
Mas os livros não se sentam á nossa beira,
nem tem olhos, nem sorriemnem nos abraçam,nem connosco passeiam pela rua, pelo campo.
Nada podemos dar aos livros
senão as letras dos nossos pensamento
um pouco de nós
para que chegue aos outros.
Os livros têm os olhos que nós temos.
E os seus lábios são os nossos lábios.
Porque se os livros tivessem olhos
e lábios e mãos e dedos
seriam talvez pessoas
mas nunca livros.
Évora
1969.Março.19
A 3ª burilação é esta .
as palavras
morrem de sede
na tua ausência
enleadas na rede
com permanência
um punhal
sufocante
no torno das ondas
.
redondas
.
em remoinho
tudo
……..se liquefaz
.
Escalavradas
à parede encostadasmal recostadas e recortadasparadastumul(tu)am as palavrasem premênciacom violência na sonolência....Setúbal 2011.12.12 (3)
há 3 minutos ·
Carlos Rodrigues
Querias-me apanhar na curva e multar ? Encaixa aí este jogo de ancas: A 1ª burilação é a do Dário Fo ( fui eu que a introduzi aqui, mas atenta na tua frase: " Carlos, vê lá que sem saber eu expressar o mesmo que Dario Fo " Logo estava na tua cabeça, como 1ª burilação e isto acontece comumente em Poesia.
- 2ª burilação, começa por " Rede com dois gumes ";
3ª Burilação: " As palavras morrem de sede ". É assim ou não é ?
A que eu não devo ter lido é a 4ª.
Ah e sintética pode não ser sinónimo de mais pequena, mas sim de melhor sintetizada. Agora resolve lá quem é que leva a bicicleta...Eheh..há 2 horas · · 1
Victor Nogueira Ps, Carlos, a chuva nublou-te os olhos e varreu-te a memória e atenção. Ora anotahá 2 horas ·- - aquela que escolheste.há cerca de uma hora ·
Victor Nogueira O resto é jogo de pescada que antes de sê-lo já pretende tê-lo sido. Pk "Rede com dois gumes ... " e "dizem que ... " são dos idos arqueológico de 1971 e 1969há cerca de uma hora ·
Carlos Rodrigues Aceito, até certo ponto, a falha cronológica no visionamento ( já apanhei chuva hoje e névoas matinais ) agora tens de aceitar o subconsciente coletivo, o Carl Yung e etc. como detonador da 1ª burilação ( a que raramente damos conta ( a que já lá estava antes de estar...) ou seja admitir, por mais que o não queiras, que para além do realismo poético também tens algo de modernista abstrato...Podes desembrulhar...há cerca de uma hora · · 1
Victor Nogueira Prontus, Carlovich,o guerreiro - vou por o embrulho na árvore de Natal que não tenho LOLhá cerca de uma hora ·
Carlos Rodrigues Antes aí, no sentido de uma amizade guerreira, com ou sem árvore ( eu tenho uma pequenina de plástico, não deve servir ) do que na lareira dos coelhinhos onde nos querem engaiolar. Bom Natal, Vitor. Até lá ainda nos vemos....há cerca de uma hora · · 1
Victor Nogueira Carlovich - Rodrigues é o filho de Rodrigo aparentado com Rui e significando guerreiro,Com passes de coelho sócretinos querem é transformar-nos em carneiros a balirem inocentes a caminho do altar das hienas, abutres, polvos e tubarões. Vai sair raia !há cerca de uma hora ·
Gabriela Lopes Gostei.beijinho. Gábihá 33 minutos · · 1
Maria Jorgete Teixeira Na ampulheta do tempo tudo se escoa, até as palavras, tecidos de luz, de sonho, de sentimentos!
Carlos Rodrigues E para Carlovitch,onde é que foste buscar os ancestrais ? À Sibéria ? Aos coelhinhos já me referi, sintaticamente, no meu Poema " Insónia " ( não o da canção do Carlos do Carmo ) este até já está traduzido em Inglês e Brasileiro, acho que no Brasil o oferecem aos peões. Eu só invisto em negócios lucrativos...há 50 minutos · · 1
Victor Nogueira Carlovitch é um regresso ao futuro e deriva de "Carlos Viste" ? Tu, Carlos, podes ter jogo de rins mas eu sou o malabarista do verbo bordejando a chama. E esta, hein, como diria o Pessa que sendo pessoa não era Nogueira Pessoa apesar de Fernando? Mas há uma outra futuração que desemboca em Carloleast ou Carloeast. Uma outra corrente desemboca em Carlovinxim .... Mas isto é matéria para os linguístas.E vejo que me estás a querer levar para ínvios caminhos, a "méu" cuja única politica é o trabalho, como reclama o pantronato mais as troikas .. ou serão trocas? Ou tropas ? Olha isto da Nova Ordem Unida está a baralhar-me o verbo de encher para um lado e esvaziar por outro. O melhor é parar mesmo aqui, Carlos LOLhá cerca de um minuto ·
- Carlos Rodrigues " In hoc signo vincis " até na sapeira alagada / nas cordas do sisal / no lamaçal / Há vida a desbravar / Viva, viva, este Natal / Viva a Estróika Pai Natal / Que me seca o laranjal ! Ganda seca....há 30 minutos ·
- Victor Nogueira Vou almoçar, Carlos, para não ficar seco de todo e sem palavras LOLhá 28 minutos ·
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)