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Rio meu
Imerso de saudade
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No esqueleto dos navios
Náufragos na orla do esquecimento
um manto de luz.
e de sombras paradas
O sol
numa leda labareda
cobre sereno
o tranquilo mar da palha
Tejo de tantas águas!
minhas de tantas mágoas!
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)