quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Victor Nogueira ~~~ Tagus Mar

A partir dum poema inicial de Jorgete Teixeira








  • O sol
    numa leda labareda
    cobre o rio
    mar tranquilo
    .
    um manto de luz.
    de sombras paradas

    No esqueleto dos navios
    Náufragos na orla do esquecimento

    Tejo de tantas águas!
    minhas de tantas mágoas!

    Rio meu
    Imerso de saudade

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)