- João Gonçalves, Neusa Monteiro e Octubrus Bar gostam disto.
Laura Rijo As chaminés alentejanas, podemos meter dentro. Era assim em casa dos meus avós. :)Domingo às 12:29 · · 1
Victor Nogueira O agrário só cedeu a casa à professora da escola qd se iniciou o processo da reforma agrária mas ela foi cedida a uma família numerosa, a única das 3 que ainda moravam na "aldeia" do Monte da Arouca, depois Unidade Colectiva de Produção Soldado Luís. O resto dos trabalhadores há muito que se haviam mudado para a aldeia de Vale de Guiso, na outra margem do Rio Sadohá 36 minutos · · 2
Victor Nogueira Em tempo - a mulher do agrário era colega e "amiga" da Celeste - ambas professoras do ensino primário - e a casa estava desocupada há anos e nunca lha pedíramos, mas só se lembrou da "colega" depois do início da Reforma Agrária LOLhá 26 minutos · · 1
Victor Nogueira
As casas dos trabalhadores eram todas iguais: sem janelas, telha vã (sem forro), porta com postigo sem vidros, paredes interiores até meia altura, ausência de portas interiores, três divisões - uma sala com a lareira e dois quartos, cada um com metade da área da sala. Não havia no monte nem água canalizada - tinha de ir buscar-se em cântaros à fonte - nem electricidade - apenas candeeiros a petróleo. Destas (in)comodidades sofria tb a casa do agrário, que no entanto não era de telha vã e possuía janelas envidraçadas.
Victor Nogueira Já não me lembro se a casa do agrário tinha casa de banho e respectivas sanitas, mas teria para uma fossa séptica. Mas para ninguém havia esgotos e a casa de banho nossa e dos trabalhadores era em qualquer sítio ao ar livre, enxotando as moscas no verão
Victor Nogueira Ora. No inverno gelo e correntes de ar, no verão calor infernal e núvens de mosquitos ao entardecer e moscas durante todo o dia. Compras a pé desde a aldeia ou no Renault 4, por trilhos de cabras lamacentos no inverno para ir a Alcácer do Sal.
Victor Nogueira Sem frigorífico nem peixe a não ser no dia, carne cozinhada para aguentar uns dias comestível, banhos num alguidar com água despejada dum regador, batendo o dente no inverno. Na aldeia defronte havia mais comodidades. Mas gostámos de viver no Monte r partilhar a vida dos trabalhadores LOLhá 10 minutos · · 1
Laura Rijo Obrigada Victor por tres descrito tudo tão bem. A vida no campo era mesmo muito dura!! Beijinhohá 3 minutos · · 1
Monte da Arouca, arrozais e Vale de Guiso - Eva e Celeste
O regresso do avio em Vale de Guiso, do outro lado do Rio Sado
A D. Maria (minha sogra) e a Sra Catarina (trabalhadora na UCP)
O verde é arroz, que no verão produzia núvens de incómodos e sanguinários mosquitos, ao cair do dia.
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Monte da Arouca (3)
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)