Quem tem o poder económico - esse é que conta - quer lá saber de quem trabalha ou é grande. E mesmo os grandes comem-se e esfolam-se uns aos outros. Estou-me nas tintas para todos estes governantes pindéricos de falsas lantejioulas. Eles são descartáveis pelos poderosos. Isto que se passa neste momento em todo o mundo capitalista, sobretudo a partir da implosão do bloco socialista, é a negação completa do que aprendi como estudante da economia capitalista ou como gestor de recursos humanos. É capitalismo sem máscara, pk pensa que já não precisa de almofadas para conter a explosão social e a revolta da humanidade. O século XXI representa muitos passos atrás na história da humanidade. Facilmente se transforrmou o sec XXI em ... XIX
Sabes, o povo teve o poder na mão em 1974/75, mas aspirou a ser "patrão" e foi na conversa e no engodo do PS e desde então alternadamente entre o PS e o PSD com a muleta do CDS qd é preciso. Todos eles defendiam o socialismo mas depois de ganhas as eleições o Soares confessou na sua alentada entrevista em 3 volumes que defendiam o socialismo pk doutro modo não teriam votos. E esse farsante do Otelo que enganou muita gente disse mais tarde que votara em Eanes e não nele próprio - candidato a Presidente da República - pk a democracia estava consolidada. Qual democracia? Votos perdidoss os que nele cairam !
No dia 25 de Novembro de 1975 o povo perdeu a batalha. Salvou-se graças a Costa Gomes a Constituição de 1976 que PS/PSD e CDS procuraram evitar que fosse promulgada. Mesmo com todas as amputações em revisões constitucionais ela ainda tem muito de progressista. Mas é um trapo para Sócrates, Passos de Coelho, Cavaco...
Cada dia é mais um passo para a derrota, para a escravidão. Mas as pessoas têm medo. Era mais fácil mobilizar antes do 25 de abril do que agora, em que tudo é pantanoso, nublado. Agora em que depois dos anos de "cada um por si " do cavaco se perdeu a solidariedade, a ideia de que só unidos lá vamos. É difícil ser revolucionário qd se gerem as autarquias e os sindicatos interiorizando os esquemas de pensamento e de actuação daqueles - a burguesia - que se combatem ou é suposto combaterem todos. A luta de classes atravessa tb o PCP e os sindicatos e a CGTP.
Eu sinto apenas a voz que ouço, a mão na pele, o olhar que vejo, as palvras concretizadas em actos no quotidiano. Não levo as minhas doenças a sério. Rio-me delas. Fui eu que noutra vez consolei o médico subitamente transtornado pelo estado de anemia que me descobriu admirando-se então de eu ainda estar vivo. Á morte ninguém escapa e não vale a pena pensar nisso!
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Cartas de Soror Maria Madalena ao Conde Niño
por Victor Nogueira a Terça-feira, 3 de Julho de 2012 às 23:52 ·
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)