DEPOIS DA TEMPESTADE ...
Não foi um mar de sangue e fogo duma revolução nem o campo uma seara dourada de trigo em flor ou um imenso laranjal. Toda a noite choveu chuva miudinha que rebrilhava o asfalto ou a pedra da calçada, lá em baixo no largo ou mais além na avenida.
A tempestade veio de manhã, um vento sacudido e forte, que agitava a flexibilidade das árvores ainda novas, mas sem que as árvor...es enormes e mais vehas caíssem aqui e por toda a cidade, devido à fraqueza das raízes e destruindo alguns automóveis. Aqui no largo e no parque verde não houve tragédias como sucedido há uns anos atrás, qiuando o meu fiesta escapou por dois ou três escassos palmos de ficar esmagado como outros debaixo da enorme arvore, poiso da chiklreada das aves saltaricas que nela se abrigavam na sua larga e frondosa copa.
Sumiram-se pois os pássaros tal como há muito as andorinhas nos beirais das casas, substituídos uns e outras pelos pombos e pelas gaivotas perdidas em terra e grasnantes na sua roquidão sem melodia.
De manhã o vento soprava rijo, num barulhão crescente, agitando as janelas nas calhas e aos arranques como se a música fossem lençois num estendal por ele batido e agitado e pela chuva ensopados, em, gotejar contínuo.
Veio o sol apesar do céu dum cinzento azulado, a tempestade afastando-se como trovoada que se vai perdendo ao longe, deixando em seu lugar um mar de calmaria. E o sol iluminando tudo até ao afastado horizonte vislumbrado do último andar desta torre no cimo duma encosta com setúbal lá em baixo como se a meus pés estivese.
Paro e o silêncio e o sol enchem o meu olhar. Sempre é verdade: depois da tempestada a bonança num mar de calmaria. Pura frase feita que não entra em mim !
Não foi um mar de sangue e fogo duma revolução nem o campo uma seara dourada de trigo em flor ou um imenso laranjal. Toda a noite choveu chuva miudinha que rebrilhava o asfalto ou a pedra da calçada, lá em baixo no largo ou mais além na avenida.
A tempestade veio de manhã, um vento sacudido e forte, que agitava a flexibilidade das árvores ainda novas, mas sem que as árvor...es enormes e mais vehas caíssem aqui e por toda a cidade, devido à fraqueza das raízes e destruindo alguns automóveis. Aqui no largo e no parque verde não houve tragédias como sucedido há uns anos atrás, qiuando o meu fiesta escapou por dois ou três escassos palmos de ficar esmagado como outros debaixo da enorme arvore, poiso da chiklreada das aves saltaricas que nela se abrigavam na sua larga e frondosa copa.
Sumiram-se pois os pássaros tal como há muito as andorinhas nos beirais das casas, substituídos uns e outras pelos pombos e pelas gaivotas perdidas em terra e grasnantes na sua roquidão sem melodia.
De manhã o vento soprava rijo, num barulhão crescente, agitando as janelas nas calhas e aos arranques como se a música fossem lençois num estendal por ele batido e agitado e pela chuva ensopados, em, gotejar contínuo.
Veio o sol apesar do céu dum cinzento azulado, a tempestade afastando-se como trovoada que se vai perdendo ao longe, deixando em seu lugar um mar de calmaria. E o sol iluminando tudo até ao afastado horizonte vislumbrado do último andar desta torre no cimo duma encosta com setúbal lá em baixo como se a meus pés estivese.
Paro e o silêncio e o sol enchem o meu olhar. Sempre é verdade: depois da tempestada a bonança num mar de calmaria. Pura frase feita que não entra em mim !
Susana Garcia Ferreira, Maria Manuel Bento, Francisco Santos e 52 outras pessoas gostam disto.
Maria Jorgete Teixeira Mas a tempestade teve outras consequências: inspirou o escritor que nos presenteou com esta bela descrição.
Bj
Bj
S Amorim Alves · Amigo/a de Victor S. Melo
Posta em dia de tempestade, com o vento a rugir, vou esperar pela bonança que se deve seguir ... muito lindo esta depois da tempestade --bjo
Milocas Correia · Amigo/a de Odete Maria Botelho
completamente de acordo com Maria Emilia Ramos........
Saozinha Knies · Amigo/a de Arminda Griff
Concordo perfeitamente. Amiga feliz fim de semana, beijinhos
Maria Célia Correia Coelho Uma poética e sugestiva descrição da tempestade que aqui fica bem retratada e atraente...!!!
Margarida Piloto Garcia A tempestade entrou em ti e fez-te descrever momentos caóticos aos quais emprestaste beleza. Gosto das tuas palavras. Gosto de quando escreves pura e simplesmente sem outros considerandos. Gosto apenas...e pronto!
Maria Luísa Santos · Amigo/a de Bárbara Santos
Adorei, obrigada pela partilha.Bom fim de semana e que a bonança acompanhe sua vida!!
Carlos Rodrigues Mesmo agora estava aqui uma bela foto da tempestade sobre Tróia e agora aparece-me o mapa dos alertas. Cada vez percebo menos disto. De qualquer forma obrigado Victor, mas lê abrigado que pode cair aí alguma árvore, no Jardim, perto da SS. Abraço.
Victor Nogueira Pois, Carlos Rodrigues, caiu mesmo uma árvore nova cuja flexibilidade foi traída pela falta de resistência das raízes
Era para ter saído mas ao chegar lá abaixo o frio era gélido e cortante e o vento em rajadas golpistas obrigava-me a andar apoiado às árvores ou candeeiros até conseguir chegar ao carro e a força do dito cujo vendaval dificultava imenso abrir a porta do fiesta. Uma festa e não a tourada do Hemingway
Pelo que retrocedi pelos meus passos até à segurança da "torre" maldizendo ao fim de tantos anos ainda não me ter mentalizado que, ao contrário de Luanda - sol não significa calor.
Era para ter saído mas ao chegar lá abaixo o frio era gélido e cortante e o vento em rajadas golpistas obrigava-me a andar apoiado às árvores ou candeeiros até conseguir chegar ao carro e a força do dito cujo vendaval dificultava imenso abrir a porta do fiesta. Uma festa e não a tourada do Hemingway
Pelo que retrocedi pelos meus passos até à segurança da "torre" maldizendo ao fim de tantos anos ainda não me ter mentalizado que, ao contrário de Luanda - sol não significa calor.
Carlos Rodrigues Agora mesmo estava no Youtube a ouvir uma velha canção dos RESISTÊNCIA, mas se nem as raízes de uma árvore nova se aguenta, como é que as velhas não hão de cair. Não, agora a sério, aqui no meu cantinho Almadense também, pelo sim pelo não fui tirar o carro do parqueamento sob as árvores, mas quando dei por mim tinha-o colocado junto a um poste eléctrico, equacionei a lei das probabilidades e fui à procura de outro local mais seguro. Resultado: Não encontrei e perdi os dois lugares anteriores...Já sabes como é, pobre não tem garagem...paga multa. Tenho andado por Setubal, mas hoje não. Abraço.
Victor Nogueira Qd vieres a setúbal avisa, Carlos Rodrigues Pois ... se não fosse a força do vento havia outro lugar mais seguro mas assim ... olha, continuu entre uma árvore nova e flexível irmã da outra derrubada e um candeeiro Bem ... isto nem sempre o seguro é, especialmente se tolhdo não pelo vendaval mas por sócretinos passes de coelho por lebre.
Pois à conta de lugares pretensamente seguros ao fim dum mês enfiaram-me uma porta do outro fiesta qd novo adentro e cavaram. E por alturas do último natal num parque seguro em lisboa enfiaram-me uma porta do sucessor ainda novo do outro e ainda levei uma multa de 300 euros pois não me apercebi que o parque fora privatizado LOL Olha, mas foi a primeia multa que paguei já que as outras anteriores em Lisboa e Cascais devem ter-se perdido numa gaveta Mas isto foi antes do tótinho da costa e do passes de coelho bi-LOL
de fiesta em fiesta com portas amolgadas ... até à vitória final. A nossa, não a deles
E viva o optimsmo da Deolinda RIbeiro
Pois à conta de lugares pretensamente seguros ao fim dum mês enfiaram-me uma porta do outro fiesta qd novo adentro e cavaram. E por alturas do último natal num parque seguro em lisboa enfiaram-me uma porta do sucessor ainda novo do outro e ainda levei uma multa de 300 euros pois não me apercebi que o parque fora privatizado LOL Olha, mas foi a primeia multa que paguei já que as outras anteriores em Lisboa e Cascais devem ter-se perdido numa gaveta Mas isto foi antes do tótinho da costa e do passes de coelho bi-LOL
de fiesta em fiesta com portas amolgadas ... até à vitória final. A nossa, não a deles
E viva o optimsmo da Deolinda RIbeiro
Carlos Rodrigues Avisar, avisava, mas para onde, que nem o teu Telele tenho. Ahahah. Olha quanto entre uma árvore nova flexível irmã da derrubada e um candeeiro, o melhor é ficar mais perto da luz ( não confundir com o estádio dos Lampiões ). O Seguro já chegou aos Parques ou foi um coelhinho que os privatizou ? Agora, falando de desastres, por esta altura, no ano passado, levei com um camião, na Mitrena, que me apanhou de meia nau para a ré e só por graça divina, penso eu de que...estou hoje aqui a falar contigo, de modo que se calhar o melhor é mesmo Viva o optimismo, que a sorte de um homem é escapar...até ver. Abraço e um Bom Domingo sem multas, nem acidentes.
Deolinda Figueiredo Mesquita Descreves a tempestade duma forma tão bela.... que eu quase gosto da tempestade. Parabéns Victor.
Manuela Miranda A tempestade estragou de facto muita coisa. Até automóveis, mas....Não estragou a escrita poética do meu escritor e Amigo Victor, Obrigada Amigo. beijinhos
Paula Brito Em tempestade ou calmaria, da tua pena só sai pura poesia, meu querido amigo ! Olha... e continua a vida de Fiesta em Fiesta Beijinhos...muitos...
Victor Nogueira Já repararam que a junção dos distritos de évora e portalegre desenha um rosto de farta cabeleira e que o ribatejo tanto me parece um urso de braços abertos ou o rosto que poderia ser uma
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)