segunda-feira, 9 de setembro de 2013

o fogo e a cor das palavras, azuis ou em labareda !



* Victor Nogueira

* um caleidoscópio - o mar, a montanha encantada, o verde esmeralda, o castelo, a nau, o berbere, os flocos de núvens, o ígneo magma ...
* o fogo e a cor das palavras, azuis ou em labareda !
* cheguei e na tessitura das ondas, na concha da areia, no brilho da ventania, cabelos esvoaçantes com as cores do mar, com um beijo, dois, mil ... te envolvo com mil-sóis rendilhados,
* Gosto do eugénio de andrade, apesar de ser o poeta do amor não alcançado !
* Não há dulcineias no horizonte, que eu saiba
* um sorriso e duas lágrimas e nas lágrimas uma paleta infinda de emoções e sentimentos
* grato pelas tua lembrança em mim, verde e frondosa
* um vulcão/ furacão em chamas tempestuoas e desa(us)tinadas, tal é o amor narrativizado.
* mas de lágrimas, deixo-te apenas estas, simples, as da minha alegria, por ti
* estou contente por te "ver";  bjos mil e saudades de ti
* Não é um labirinto nem uma ilusão mas sim um vitral multifacetado, a tua pintura.
* um vidro como se cristal fora, contendo em si todo o universo
* a memória dos cheiros, das cores, dos extremos, dos gritantes e radicais contrastes, do infinito, de tudo aquilo que não existe, nunca existiu, nesta terra nas praias da europa, onde a terra acaba e o universo e o futuro, para lá dela, começam !
* entre o silêncio e a sombra, entre a luz e o fogo, eis o teu poema na paleta e nas asas do anil
* um conto ao ritmo das histórias de fadas, no antigamente
* Com silêncio ou não, é tempo do fado / naifa bem afiada, na viela / a fadista, guitarra lado a lado, / o carlos poetando leve, à janela. // Do Magriço a Severa vai pintando / com Malhoa a tasca da Esp'rança / Junto à doca, pé no cais, musicando / desnoitando os burgueses de pança!
* uma beleza e um encanto a foto, cheia de vida e de esperança no amanhã
* Uma beleza sempre renovada e sedutora são a leveza e a paleta da tua presença e humor.
* feliz é quem for a concretização do que se não define, o amor: caleidoscópio no murmúrio de mil candeias em sopro rendilhado com o silêncio das palavras: tão breve e tão exigente que todo o tempo do mundo é escasso para vivê-lo na plenitude do sol e do mar oceano (sg uma epístola de lúcifer à lúcferinha)
*  Não gasto as palavras para dizer que não esquecerei este belo e sentido poema
*  00:00 é o o fugaz tempo do nada, entre 24:00 e 00:01
 *  Do Nogueira que sendo pessoa não é fernando mas Victor - grato pela amizade e pelo não esquecimento
* Gosto dum poema, deste, assim, simples e leve
*  A lua está sempre lá, umas vezes vemo-la, outras só parcialmente. Ao sul do equador, na terra onde nasci, a lua é sempre verdadeira
*  um autêntico mimetismo, determinado. Os desenhos que partilhas são duma enorme delicadeza ironia ou humor.
* Os livros têm os olhos que nós temos e os seus lábios os nossos lábios. Porque se as letras dos livros tivessem olhos e lábios e mãos e dedos seriam talvez pessoas mas nunca e apenas carreirinhas de letras bem comportadas.
* My Godness Tão imperativa
*  Se o pensamento e a mensagem são a marca, a imagem é, na sua riqueza, tudo.
*  quando quem escreve encanta e seduz, o que se lê não é talvez o que o escriba codificou em caracteres, despojadamente ou com rendilhados, mas aquilo que o leitor-espectador lê, melhor ou pior, aquilo em que se projecta ou revê, por vezes narcisísticamente, tantas vezes num turnilhão de emoções e sensações que na realidade e na alvorada alvoreada se desfazem em sombras ou negro de fumo. 
* Uma bela visita ao passado, com a sedução na fragilidade das palavras.
* um exercício em que para além da farsa-tragédia dos mandantes está uma velha realidade que, sendo neo-realista na descrição, se repete dia após dia depois duma precária bonança.de abril em maio, num verão de meias tintas como este que o calendário assinala em sobressaltos.
* a comunicação tem códigos. Aqui só vejo caracteres, não a tua mímica ou inflexões de voz; então para suprir a pobreza desta comunicação por esta via, usam-se emoticons. 
* És tu que vestes e despes as minhas palavras, qualquer que seja a roupagem e o tecido com que as escreva; és tu que as amacias ou encrespas, as consideras ponte ou barreira. És tu que as enegreces ou coloras com os teus olhos, que são diferentes do meus e dos dedos com que escrevo
* Somos dois desconhecidos, que se não conhecem, pk desconhecem as inflexões da voz, as  cores do olhar, as tonalidades dos lábios, o espelho das rugas na comisura dos lábios e ao canto dos olhos, o bailar das mãos, o perfume do corpo, seja ou não muito ou pouco apetecido. Eu sou para ti um fruto do que imaginas ou sonhas e por isso não correspondo ao que de mim esperas, por isso acabamos (quase) sempre num deserto

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)