quinta-feira, 31 de outubro de 2013

EM CIMA DO BANCO A BANCA orden(h)a

* Victor Nogueira 


em cima do banco a banca ordenha
ordena a banca em cima do banco
e vai dando a contra-senha
acenando com o tamanco

é vivo o terno da usura
do lumpen-grã-capital
que lixa com lisura
e nos deixa sem bornal

é a troika do gamanço
bem estribada no poial
e assim no desenrascanço
vai destapando … o paiol

pois não há rima que resista
com ali bábá e seus ladrões
são mestres, sacrista,
em nos quererem .., anões.

Setúbal 2013.10.31

1 comentário:

  1. meu amigo, conseguir "engolir", esas situações, só com uma boa dose de sarcasmo e humor!
    Abraço.

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)