sábado, 23 de novembro de 2013

sobre a "submissão" da mulher

* Victor Nogueira

A Igreja Católica Apostólica Romana é profundamente misógena e durante séculos negou que a mulher tivesse alma. Aliás a única mulher que deifica sob muitos e variados nomes é a chamada Virgem Maria, a "Imaculada", sem sombra de pecado, privada de sexualidade.

E Eva é apresentada como a "culpada" da expulsão de Adão do Paraíso e responsável por esta "Vale de lágrimas", tirada duma costela de Adão, o que é pura fantasia e outra leitura é que Eva é responsável (sem a castrante "culpa" judaico-cristã) e tem o mérito de ter aberto os olhos ao Homem para que deixassem de ser cordeirinhos.

Mas na realidade e nesta sociedade à mulher dá-se o papel de reprodutora da ideologia dominante, que a subalterniza e ao Homem, no sentido do conservadorismo e das amarras contra a libertação de ambos. É a ideologia da "escrava"da família, da "fada do Lar", da "insubstituível e sempre disponível", mesmo contra os seus interesses e os da Humanidade.
A Igreja Católica Apostólica Romana é profundamente misógena e durante séculos negou que a mulher tivesse alma. Aliás a única mulher que deifica sob muitos e variados nomes é a chamada Virgem Maria. E Eva é apresentada como a "culpada" da expulsão de Adão do Paraíso e responsável por esta "Vale de lágrimas", tirada duma costela de Adão, o que é pura fantasia e outra leitura é que Eva é responsável e tem o mérito de ter aberto os olhos ao Homem para que deixassem de ser cordeirinhos.

Mas na realidade e nesta sociedade à mulher dá-se o papel de reprodutora da ideologia dominante, que a subalterniza e ao Homem, no sentido do conservadorismo e das amarras contra a libertação de ambos. É a ideologia da "escrava"da família, da "fada do Lar", da "insubstituível e sempre disponível", mesmo contra os seus interesses e os da Humanidade.

Segundo a Igreja é a "alma" que distingue a humanidade e a racionalidade da animalidade e do instinto. Ao negar a "alma" à mulher, reservada apenas a uma "Virgem" que concebeu por obra e graça do Espírito Santo e relegando José a mero figurante, a Igreja e a ideologia dominante "justificam" a subalternidade da mulher, a do trabalho invisível, sem valor, que permite ao proprietário dos meios de produção apropriar-se duma fatia maior da mais-valia criada pelo produtor, sem controle sobre os meios de produção e o processo produtivo

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)