* Victor Nogueira
Em Sintra o promontório da lua,
de verde manto coberto, leve,
é na serra-mãe a urze que ferve,
parque dos poetas, p'la mão tua.
Na barca da ribeira, a falua,
de pombal em Alfama solta a lebre,
no jardim, sem Ajuda, com a febre.
indo por vezes eu em arrecua,
No areal soam, marulham, as ondas,
que em Cetóbriga mal as ouvimos,
a teus pés o mar, gaivotas redondas.
Sem arte, sem sol, em malabarismos,
com esperança, em ti lanço as sondas,
buscando teu coração, com verismos
2014.07.21 setúbal
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)