quarta-feira, 30 de julho de 2014

Um leve, mui leve o aceno

Um leve, mui leve o aceno
nas asas do vento e do mar;
em tuas mãos está mal, pequeno,
meu coração, sem poder voar.

Pergunto ao luar, onde estás,
tão longe mas tão presente em mim,
entre nós o mundo, para trás,
somos na campina, sem estopim.

E nesta calmaria parado
por teu chamamento esperando.
As velas colhidas, ancorado,
sem grandes migrações, não voando.

2014.07.30  Paço de Arcos


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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)