segunda-feira, 21 de julho de 2014

Aquela casa à beira-mar plantada

* Victor Nogueira

a partir dum soneto de Maria João de Sousa

Aquela casa à beira-mar plantada
cheia de sol,ar, sal e maresia,
com extenso areal onde cabia
o mundo numa risonha jornada
Palmilhando ridente caminhada
que de folguedos, jogos,se fazia.
com vasto horizonte a estadia.
sem medos, receio, da trovoada.
Grande calor, abafado verão,
logo seguido do fresco cacimbo,
nas ondas correndo a viração
De palma, estacaria, o quimbo,
seus pescadores na ondulação
lançam rede, luzindo seu cachimbo.
Setúbal 2014.07.21

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)