sábado, 30 de agosto de 2014

entre Azurara e Vila do Conde

* Victor Nogueira


Vou em busca do Convento de S. Donato, nos arredores de Azurara, mas não o encontro, apenas terrenos inóspitos ao fim de caminhos vicinais e uma praia com ar pouco acolhedor e muitos automóveis estacionados. Retorno para Vila do Conde e vou ter à margem esquerda do Rio Ave, arrelvada, com excelentews vistas sore a povoação fonteira, onde avulta a mole imensa do Convento de Santa Clara. O dia está cinzento e fresco e lá mais para o enterdecer, quando estiver a photoandarilhar nas cercanias deste, chuviscará. Na parte baixa do prédio de esquina da rua da Junqueira com a estrada porto/viana do castelo o anúncio dum "museu", o do canteiro Manuel da Maia: miniaturas escultóricas de emarcações, de figuras típicas, de personagens locais, de ofícios tradicionais, amontoados em duas salas, uma delas minúsculas. Dos ofícios tradicionais registo o carro de bombeiros, o engraxador, o barbeiro, o marceneiro, o amolador, o cavaleiro (morgado ?) ... Pelas paredes quadros naïf de  embarcações e de edifícios "históricos".

Atravesso a estrada nacional em busca do miradouro de  Sant'Anna, mas antes deparo com a saída  das /osoperárias/os duma fábrica e dum insólito engarramento na estreita Rua de Sant'Anna, provocado por uma ambulância que recolhe um idoso dum prédio. Ruma para a ermida, com miradouro sobranceiro ao rio donde se avista Vila do Conde, mas as vistas estão encobertas por edifícios que as  "privatizaram". A capela parece-me que foi românica e nas suas cercanias estão o cruzeiro, um hotel e quatro grafitti num muro.

fotos em http://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/08/entre-azurara-e-vila-do-conde.html

Sem comentários:

Enviar um comentário

Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)