1.
para lá da janela
o horizonte anoitecente
2.
para cá dela
o silêncio
teu
3.
no meio
a vidraça insonorizada
o muro transparente
.4.
de negro emudecido
o tempo que nos veste
como azorrague
5.
quem se nos vislumbra no cais ?
para lá da janela
o horizonte anoitecente
2.
para cá dela
o silêncio
teu
3.
no meio
a vidraça insonorizada
o muro transparente
.4.
de negro emudecido
o tempo que nos veste
como azorrague
5.
quem se nos vislumbra no cais ?
setúbal 2014.10.06
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)