Mas há mais. A "senhora" leva o caniche pela trela, o papá vai de mãos a abanar e a bábá leva o "filho branco do siô", tal como na Mãe Negra, de Piratini e Caco Velho. Uns vão mascarados de "patriotas" e outros "servilmente" acompanham o cortejo. Porque tivesse a bábá ido de livre vontade poderia ir "patrioticamente" vestida ou não, mas nunca de uniforme que marca e distingue a posição social do papá e da mamã.
EM TEMPO - Esta sequência de fotos dava um "Rimance". Reparando bem os patrões vão de calções esfiapados, às 3 pancadas, "descontraídos", ao contrário da bábá, bem engomada e de roupa imaculadamente branca, bem "arrumada" e "certinha". Ao fundo, ajoujada, uma mulher carrega, sem ajuda, um saco branco.
A fotografia de um casal branco com um empregada negra a caminho dos protestos de domingo contra o governo divide as opiniões no Brasil. Resquícios da escravatura ou o racismo está nos olhos de quem vê?
http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2016/03/ainda-o-caso-rosineide.html
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)