* Victor Nogueira
1. - Pois a mim pareceu-me que a entrevista é de "indirectas" algumas das quais- segundo o mensageiro e portador da carta - dificilmente comprováveis. Havendo escutas e entre-vistas, deveria o Juiz ter de Conrado guardado o prudente silêncio ? É utopia pensar-se que a Justiça é cega, pois o Juiz interpreta e aplica a Lei que outros Poderes publicaram, e fá-lo com a Consciência da classe a que pertence ou com a qual se identifica. Como diz a Prevenção Rodoviária, PARE, OLHE, ESCUTE ?
COMENTÁRIO EM Ainda bem que o juiz Carlos Alexandre deu a entrevista que não devia ter dado (artigo de Francisco Louçã)
2. - Para falar da entrevista deveria ela ser lida na versão integral e original e não através do "diz-se que disse" com ou sem pedaços seleccionados e "des/valorizados" por terceiros. Li a entrevista de quem dizem ser um "todo poderoso super-juiz", que diz de si próprio conhecer "temíveis" e "terríficos" segredos (estes dois últimos são adjectivações minhas), afirmando ser alvo de escutas ... que não pode provar.
Havendo "escutas", escuteiros e entre-vistas, deveria o Juiz ter de Conrado guardado o prudente silêncio ? É utopia, histórias da Carochinha, pensar-se que a Justiça é imparcial, imune a influências, pois no mínimo o Juiz interpreta e aplica a Lei que outros Poderes também mais ou menos poderosos publicaram [ou inspiraram], e fá-lo com a consciência da classe a que pertence ou com a qual se identifica. Como diz a Prevenção Rodoviária, PARE, OLHE, ESCUTE ? Escutar quem e o quê, perguntar-se-á cá de baixo.
COMENTÁRIO EM Quando a justiça não inspira confiança... (https://cronicasdorochedo.blogspot.pt/2016/09/quando-justica-nao-inspira-confianca.html?showComment=1473691134425#c4551334441758112670)
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)