No "Grupo Salvador Correia - Histórias e Memórias", José Augusto Duarte Ferreira publicou duas fotos - presumivelmente de 66 / 67 - em acréscimo/comentário ao meu post Luanda - Os caloiros do Liceu Salvador Correia (e não só).Uma delas refere-se à saída das aulas, junto ao portão principal. A "ordem" do Reitor, o dr. Armindo Gonçalves, era a proibição de permanecer em pé ou sentado no muro ou no lancil do passeio, pois segundo ele os alunos não eram "jarrões". Acabadas as aulas, os alunos deveriam dispersar. O não cumprimento da directiva poderia resultar numa sanção disciplinar. A outra refere-se à tonsura dos caloiros que me não lembro de ainda haver em 64 / 65 e 65 / 66. Se havia, não participei nessa "praxe", por discordar dela..
saída as aulas - foto José Augusto Duarte Ferreira, no primeiro dia de aulas do ano lectivo !966/67
Naquele tempo quando havia "borla" do professor, apenas os alunos do 6º e 7º anos (3º ciclo liceal) podiam sair para o recinto exterior, ficando na conversa debaixo duma frondosa árvore junto aos campos de hóquei em patins. As alunas teriam de ficar no interior, presumivelmente na biblioteca ou na sala a elas reservada. Aliás, sendo as aulas do 3º ciclo e apenas estas mistas, e as respectivas salas no 1º andar, as raparigas subiam pela escadaria que ia dar à biblioteca e os rapazes pelas laterais. Nos intervalos das aulas as raparigas ficavam acantonadas no 2º piso e os rapazes deveriam descer para o térreo, sob pena de serem castigados com 1 dia de suspensão das aulas. Tudo isto pouco tinha a ver com a realidade mais aberta que havia fora do Liceu.
Em 56 / 57 e anos subsequentes - no tempo em que o reitor era o Dr. Crespo - os alunos não estavam impedidos de sair para o recinto exterior se houvesse "borla", isto é, se o professor faltasse, ficando na conversa e a fumar ou, quando éramos mais miúdos, em renhidas batalhas com torrões de terra nas barrocas, como lembro no post referido no final deste.
Em 56 / 57 e anos subsequentes - no tempo em que o reitor era o Dr. Crespo - os alunos não estavam impedidos de sair para o recinto exterior se houvesse "borla", isto é, se o professor faltasse, ficando na conversa e a fumar ou, quando éramos mais miúdos, em renhidas batalhas com torrões de terra nas barrocas, como lembro no post referido no final deste.
a tonsura aos caloiros - foto José Augusto Duarte Ferreira, no primeiro dia de aulas do ano lectivo !966/67
FOTOS EM https://www.facebook.com/ photo.php?fbid=159478684054 7400&set=p.159478684054740 0&type=3&theater
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foto José Augusto Duarte Ferreira, no primeiro dia de aulas do ano lectivo !966/67
partilhado por José Augusto Duarte FerreiraSALVADOR CORREIA - HISTÓRIAS E MEMÓRIAS in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1266377363388351&set=pcb.914367941933957&type=3&theater
Gelados Torrão...à porta do Salvador Correia...
in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153826702737797&set=gm.1197771853595584&type=3&theater
Nos comentários faz-se referência aos pirolitos (açúcar queimado) e à ginguba (mancarra ou amendoim). O filho da nossa cozinheira, a senhora Ana de Jesus, da Guarda, tinha uma fabriqueta de pirolitos embrulhados em papéis de várias cores, mas sem pauzinho para segurar, que por vezes nos oferecia. No tempo dos meus pais, em Portugal, também havia pirolitos, mas esses eram diferentes ereferiam-se às garrafas de "gasosa" no interior das quais havia um berlinde. Mas também se dizia "apanhar um pirolito" ao acto de sem aviso nos fazerem mergulhar na água do mar, engolindo água.
Exceptuando a foto com o carrinho dos gelados à porta do Liceu, as três anteriores, obtidas por mim, referem-se ao primeiro dia de aulas do ano lectivo !966/67.
ResponderEliminarGrato, Duarte Ferreira. Já creditei a autoria no post. :-)
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