* Victor Nogueira
Em todas as profissões podemos encontrar bons ou maus profissionais. Não ando muito de taxi, mas os dedos duma das mãos devem chegar para contar a minoria de taxistas maus profissionais e sem brio. O que me causa perplexidade é apresentar todos os taxistas como merecedores de opróbio.
Ele há em todas as profissões - mais numas que noutras - quem mereça justificado reparo. Mas não é por isso que dizemos que todos os médicos, ou alfaiates, ou empregados de balcão ou de caixa, todos os talhantes, são para "abater".
Toda esta campanha pelas "delícias" da Uber - tão "amiga" do cliente - faz-me lembrar as campanhas pelas privatizações, pelas "excelências" da gestão privada, pelo "paraíso" que resultaria da "concorrência" no mercado. Seriam os preços mais baixos dos bens e serviços. Seria o "pluralismo" resultante da "liberdade" de informação. Seriam serviços mais eficientes, para melhor satisfação do cliente/utente.
Vê-se que eram tudo balelas. Porque o mercado funciona em regime de monopólo/oligopólio, com preços concertados. E o que conta para a gestão é o lucro para os grandes accionistas e não a verdadeira satisfação das necessidades sociais. Como demonstra a "eficiente" banca - a jóia da coroa à cabeça - salva pelos impostos e sacrifícios e "austeridade" para a maioria. Quem tiver pouco dinheiro, que pague a factura de quem o tem em demasia.
https://cronicasdorochedo.blogspot.pt/2016/10/tudo-bons-rapazes-de-taxis.html
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)