quarta-feira, 1 de março de 2017

A Música na Sociedade

 Victor Nogueira
 

Ao longo da história da humanidade a música é uma constante, em variados contextos, com finalidade religiosa, lúdica, amorosa e outras. Está também ligada ao trabalho (1), como no tempo da escravidão mas não só, quando os tambores marcavam o ritmo dos remadores.






A música reflecte-se nos conflitos sociais e como transmissora de atitudes face à mudança, de conformismo ou de luta e contestação. Nestes casos a “cantiga é uma arma”



São diferentes, antagónicos, os valores e atitudes transmitidos pelas canções – “uma casa portuguesa” (Amália), “na casa do  operário”  (Tino Flores), “avé maria no  morro” (Ângela Maria), "menino do bairro negro" (José Afonso) e "Liberdade" (Sérgio Godinho).





Joan Baez, Bob Dylan, Woody  Guthrie, Pete Seeger, Mercedes Sosa, Victor Jara, Violeta Parra, Leo Ferré, Jacques Brel, Geraldo Vandré (2) Chico Buarque, José Afonso (3),  Fanhais (4), Adriano, Luís Cilia, José Mário Branco entre outros são personagens do canto de intervenção numa perspectiva progressista (5). 



 



No campo da chamada Música erudita podemos referir Lopes Graça e seu Requiem pelas Vítimas do Fascismo (6). Colectâneas de Canções Revolucionárias de todo o mundo e por países encontram-se em “One Hour of Music” (7) e (8)






No campo da Música  Popular portuguesa Lopes Graça e Michel Giacometti procederam a recolhas que originaram as “Canções Populares e Regionais” (9) (10) ou programas na TV como Povo que Canta (11)





Por último, dois textos sobre o Canto de Intervenção: A canção-composição de intervenção em Fernando Lopes Graça, José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, por Ana Saldanha (12) e O canto e o cante, a alma do povo, por Eduardo M. Raposo (13)

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(11 https://www.youtube.com/channel/UCoojHIgP2IRmcN5BD1BU48A



SOBRE Luís Cília VER 

https://www.youtube.com/channel/UChtBbefPIhHQws2uzUtHD6Q


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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)