sexta-feira, 25 de agosto de 2017

1111 - mil cento e onze

* Victor Nogueira
Diz ali o contador que cerca das 15:45 horas de 2017.08.25 admiti o/a 1111º amigo/a. Claro que antes disso e ao longo destes oito anos e tal [desde 9 de Maio de 2009 pelas 10:53 h] houve não poucas pessoas que saíram sem dizer água vai, uma meia dúzia bloqueou-me mas alguns/mas retornaram, eu bloqueei apenas uns dois ou três, na maioria dos casos não inter-agimos. Dos que saíram sem dizer água vai alguns/as foram uma surpresa, pois inter-agíamos e a estima e a amizade virtual pareciam-me estreitas e sinceras.
A maioria ds 1ªas amizades no inFaceLock transitaram do hi5 e continuamos nas listas mútuas. Foi bom ter encontrado malta de Luanda, malta do Salvador Correia, malta de Económicas, malta de Évora, malta doutras lides ... Mas, após o breve e fulgurante brilho do reencontro, com maior ou menor brevidade (quase) tudo se extinguiu, como a chama breve dum fósforo que logo se apaga em negritude.

O 1111 foi um quarteto musical célebre nos idos de 60/70 do passado milénio, originalmente chamado “Conjunto Mistério”. O 1º disco do “Quarteto 1111” foi um EP, editado em 1967, e continha “A Lenda de El-Rei D. Sebastião”. Ei-la, já de seguida


A Lenda D'el Rei D. Sebastião

Fugiu de Alcácer Quibir
El Rei D. Sebastião
Perdeu-se num labirinto
Com seu cavalo real

As bruxas e adivinhos 
Nas altas serras beirãs
Juravam que nas manhãs
De cerrado de Nevoeiro
Vinha D. Sebastião

Pastoras e trovadores
Das regiões litorais
Afirmaram terem visto
Perdido entre os pinhais
El Rei D. Sebastião

Ciganos vindos de longe
Falcatos desconhecidos
Tentando iludir o povo
Afirmaram serem eles
El Rei D. Sebastião
E que voltava de novo

Todos foram desmentidos
Condenados às gales
Pois nas praias dos Algarves
Trazidos pelas marés
Encontraram o cavalo
Farrapos do seu gibão
Pedaços de nevoeiro
A espada e o coração
de El Rei D. Sebastião

Fugiu de Alcácer Quibir
El Rei Rei D. Sebastião
E uma lenda nasceu
Entre a bruma do passado
Chamam-lhe o desejado
Pois que nunca mais voltou
El Rei D. Sebastião
El Rei D. Sebastião

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)