1. - Resolvi deixar de partilhar a minha obra pretensamente literária. Irei publicando no meu mural e no g 1 rupo por mim criado
- Ao sabor da pena e do olharonde a poderão procurar e comentar, sem obrigações nem pressões. Ainda não sei bem como funciona este grupo aberto, para qual convidei quem me tem lido ou comentado ao longo dum tempo que já vai longo, no inFaceLock desde 2009, ou desde a era mais longínqua de 1995 do mIRC, do hi5 ou dos blogs. Talvez faltem lá nomes, mas tal falta deve-se apenas a eventuais falhas da minha memória. Esta minha decisão permite também uma apresentação de textos mais ordenada e com maior facilidade de acesso.2. - Reservarei as minhas notas essencialmente para a minha produção como "photoandarilho" e para dar a conhecer outros autoresEspero continuar a contar com as vossas leituras e sobretudo com os vossos comentários. E ... the last but not the least, esta minhá página em ~~~ https://www.facebook.com/vicnog.na.rede ~~~ está e continua aberta como sempre ao que nela queiram publicar.VN~~~~~~~~~~~~
Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana.
Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família e à Celeste] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)