quinta-feira, 10 de maio de 2018

alentejanando

recebido de uma mulher.chamada
'helena.não de tróia.mas
de tondela'
.
ser
alentejana(o
é ter o alentejo
dentro de
nós...
e
eu
tenho-o.!
não nasci no alentejo.não!
não é alentejano
quem quer....
é preciso
senti-lo!
- e
então
é alentejano... quem
assim bem o quer
e sente -
e
eu
sinto-o...
adoro-o...
pela (sua) história
de resistência
e luta!
e
pela (sua) beleza!
natural
vermelha
humana.e culta
de
braçados
de manhãs
de quintas-feiras de espiga.
entre o verde e o doirado
o vermelho
e um céu
todo azul
e
infinito
por
cima
das cabeças
do olhar
as
sempre
madrugadas.vindouras
as que hão-de (tornar a) chegar.
pela força dos nossos braços.e mãos.ao longo do olhar.
ao fim dos longos caminhos que sempre a pé fazendo vamos
sem cansaço... pois que certos das humanas certezas que nos esperam
.
tu
no vermelho
de chinita
fj
Victor Barroso Nogueira Há paisagens que me agradam - as planuras do alentejo e da beira baixa, a serra algarvia, a beira-mar, as penedias. 

Há terras que me conquistaram: tavira, silves, mértola, porto, lisboa, alcoutim, caminha, coimbra, s. pedro de rates, leiria, alcácer do sal, alcochete, lamego, aljubarrota, mirandela, viana do castelo, arcos de valdevez, nazaré e o sítio, muitas das antigas vilas dos coutos de alcobaça e a própria vila homónima, chaves, lindoso e os seus espigueiros, ponte da barca e ponte de lima, inúmeras vilas e aldeias da beira baixa e muitas vilas do alto alentejo. 

Há populações que me encantaram: as das aldeias e montes do alentejo (onde antes do 25 de abril aprendi a dizer a palavra amigo), as das povoações da beira baixa ou de trás os montes, as da covilhã, barreiro e lamego. 

E deslumbramentos ? Foram poucos: o pôr e o nascer do sol (vistos de km de altitude, num avião, nas minhas viagens de e para luanda), lisboa em fiadas de luzes cintilantes (qd o avião aterrava à noite ou qd se regressa pela auto-estrada do oeste), o céu coalhado de estrelas luzentes (no terraço duma vila alentejana - beringel), a nave branca e despojada da igreja do mosteiro de alcobaça. E o santuário do cabo espichel.

Abraço - Filipe - deste aparentemente ausente.
Gerir

Filipe Chinita o meu abraço.querido.poeta.amigo.
Gerir

Filipe Chinita escreves e sentes mui bem como sabido é...
Gerir

Victor Barroso Nogueira Gostei deste teu poema, como aliás de muitíssimos outros teus, escritos. Mas isso já tu sabes 

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)