segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Essa história do fatinho e da gravatinha



Essa história do fatinho e da gravatinha são uma instituição e preocupação burguesas, ainda do tempo da outra senhora, em que o fatinho e a gravatinha eram para os dias de ver a Deus, de exame, da 1ª comunhão ou do casamento. Muitos políticos de países africanos, árabes ou asiáticos usam outros trajes. Que não os do colonizador que carrega(va) o chamado “fardo do homem branco”.
Lembro-me que em Luanda onde o calor aperta quase todo o ano, o Director na Direcção Provincial dos Serviços de Obras Públicas de Angola exigia que os chefes fossem a despacho devidamente vestidos. Como no dia-a-dia não se usava normalmente fatinho e gravata, na antecâmara havia um casaco e uma gravara disponíveis, que a uns ficava pelos cotovelos e a outros pela ponta dos dedos.
Outra história remonta aos anos a seguir ao início da Guerra Colonial ou de Libertação, quando foi criada a 1ª Universidade em Angola. Havia um catedrático vindo de Portugal que no pino do calor andava vestido de preto, de fatinho, colete e chapéu de coco, pretendendo que os estudantes fossem de gravatinha e fatinho para as aulas para “não profanarem o sacrossanto templo da Ciência.” (sic)
Enfim, o lobby contra Angola, que foi a “jóia da República”, vai dando cartas, com a malta em bicos de pés LOL

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)