Uma vez no Liceu Salvador Correia em Luanda os alunos fizeram uma exposição com as várias técnicas de cabulanço nos exames, algumas muito engenhosas. Mas isso era na pré-história do "cabulanço", na era do papel e outros suportes similares.
No tempo em que fui professor de História, ao corrigir um teste, as respostas do aluno pareceram-me "familiares". E confirmei que tinham sido tiradas a "papel químico".
Na aula de entrega e correcção interpelei o aluno para que me explicasse como conseguira copiar todas as repostas sem eu dar por isso. Disseram-me os colegas dele que ele não copiara, mas que decorava tudo. Disse-lhe
então que lhe não anularia o teste se me respondesse ás perguntas. Já passara uma semana mas ele, com algumas falhas, epetiu-me oralmente as respostas que dera.
Também no ISESE e em certas cadeiras e cursos tínhamos colegas que decoravam (encornavam) as sebentas e tinham elevadas classificações, mas quando eram os trabalhos práticos andavam ao tio ao tio para se encostarem a alguns de nós ou integrarem os nossos grupos de trabalho porque se assim não fosse não seriam capazes de fazer duas linhas seguidas.
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)