domingo, 16 de dezembro de 2018

O Capital, de Karl Marx, por Carlos Barradas


Foi bonita a festa , pá!
O auditório cheio, esgotado!
Contou se estórias, falou se como, onde e porque surgiu o livro O Capital em 78 e porquê esta nova reedição!!
Os livros esgotaram no lançamento! Tudo informal! O pessoal riu, fez se perguntas, contou se “Fait divers”, bebeu se, comeu se e todos passamos um bom momento e saíram todos contentes! Eu é que fiquei com o pulso dorido de assinar tanto autógrafo! Na próxima arranjo um carimbo!



Caricatura para a Festa dos Finalistas 1965/66 (Liceu Nacional Salvador Correia)



O desenho de cima é do Pepito e o seguinte do Barradas

Desenhos no Programa da Festa dos Finalistas 1965/66 (Liceu Nacional Salvador Correia)


Desenho num dos meus cadernos de apontamentos


O Estudante nº 84 (1964.11) --Visita à Fábrica da NOCAL, segundo Barradas Teixeira



Charlot (1967)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

"Tirei-lhe dez kg de cima"

* Victor Nogueira





auto.retrato em 2018.12.12 - "Tirei-lhe dez kg de cima", comentou-me anteontem, com os habituais sorriso e bom-humor, o chef Chagas, de boina dentro da barbearia, após me ter desbastado a juba, não leonina mas dragonesca, pk "o Porto, carago, é uma naçóm!".

O fundo mudou em cima, à esquerda, a reprodução dum Manet: "Un bar aux Folies-Bergère". Ora, clica na foto para confirmares, ali ao lado dos dois escafandristas da PlayMobil, do meu pequeno Museu do Brinquedo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Naqueles tempos, as crianças em Luanda usavam calções e suspensórios

* Victor Nogueira


Luanda, 1951 - Naqueles tempos, as crianças em Luanda usavam calções e suspensórios e só no final da adolescência mudavam para calças compridas e cinto, como os adultos. Mas eu estivera em Portugal em 1949/50 e no inverno, no Porto, usava calças, como as da foto, que depois o meu irmão "herdou". Mas foi "sol" que durou apenas o tempo de vida das calças.


A minha mãe impunha-nos dois tipos de vestimenta enquanto crianças: a roupa nova, de sair à rua, que tínhamos de mudar quando chegávamos a casa, "tirania" que terminou na nossa adolescência. Assim, o meu irmão "herdava" a minha roupa (quase) nova, que podia vestir à vontade, pois já era .... usada. Enfim ..

A foto foi tirada perto da Praça de Touros

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Memórias em évoraburgomedieval



José Eliseu Pinto Onde raio estaria eu?
Gerir
Responder2 h
Victor Barroso Nogueira Ah! Na altura as fotos eram caras para o meu bolso de estudante e tenho poucas da minha estada por évoraburgomedieval e pelo Alentejo nos idos de '68 / '74. 

Pelo que até '75 a maioria são de uma ida com o Carlos Nunes da Ponte a Monsaraz, dum voo sobre évora com o Seruca Salgado e sobre a ocupação / desocupação do ISESE.

Doutro modo teria fotos históricas das minhas deambulações pelo Alentejo.

De '75 em diante, dos anos da brasa em Évora, tenho muitíssimo mais fotos.

Foi o inFaceLocked que escolheu esta foto com malta do Arcada que bem conheces.

Mas para lá disso, Zé Pinto, apesar da ausência e distância no espaço e no tempo, fazes parte da minha vida e isso é o que verdadeiramente importa.
Gerir
José Eliseu Pinto E estava lá, na maioria das vezes, apesar da míngua fotográfica. Abraço.
Gerir
Responder1 h
Victor Barroso Nogueira Essa foto faz parte duma série relativa a uma deambulação peripatética por Évora em que também participaram a Lídia e o Luís Tobias. Mas surges na minha correspondência com a Celeste, como se vê neste trecho:

«A malta do Arcada III - No Arcada o João [Garcia], a Filomena, o Camilo, o Zé Pinto, o Ribeiro, o "Chinês" e o irmão cantavam em coro desde as cantiguinhas da primária ("Ó Rosa, arredonda a saia", "Tia Anica de Loulé"...) às excursionistas ("Santa Catarina", "Rapsódia Portuguesa" ...) passando por cânticos gregorianos e pelos coros alentejanos e canções da Beira Baixa. Enfim, uma grande audição, no café cheio e entretido com outros assuntos.» (MCG - 1974.02.11) :-)

sábado, 10 de novembro de 2018

* Victor Nogueira



Já noutra publicação do postal lá em cima `à direita, representado um casal numa praia, ele de costas voltadas, com ar de teimoso, ouvindo música nos auriculares (talvez coral alentejana ou do Exército Vermelho, orquestral de Ray Conniff ou a integral duma qualquer ópera), e ela falando, falando, para um ausente, tricotando.

Se o "retrato" do Manuel é fiel, o da Maria Emília não é, pois embora tivesse de estar sempre ocupada, era sorridente e pouco "ralhadora", para não dar corda à cara-metade. Ofereci um exemplar do referido postal a cada um deles. O Manuel, com o seu sentido do humor, divertiu-se com o ""mãos de fada".retrato", ao contrário da Milaças que zangada me disse que ela não era assim.

Nas suas "brigas" o meu pai declamava-lhe o soneto camoniano "Alma minha gentil que te partiste tão cedo desta vida" e ela rcantaolava-lhe -lhe o fado-canção da "Contradição": "Tu dizes sim, eu digo não, tu dizes não, eu digo sim, em constante contradição".

Sendo ambos habilidosos nos consertos domésticos, quando o meu pai lhe perguntava como fizera determinado arranjo, num electrodoméstico, p. ex., ela retorquía-lhe apenas que fora com as suas 

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Em Ayamonte, em dia de chuva

* Victor Nogueira




foto FGP (pormenor) - Em Ayamonte, em dia de chuva, a caminho de Huelva, em 2000.11. A ideia inicial ea ir até Seviha, mas ficámos a meio caminho (pormenor)












)original)









quarta-feira, 7 de novembro de 2018

PÃO E CIRCO, TOURADAS E FUTEBOL

* Victor Nogueira


O Alegre que se fez cavaleiro da triste figura após O Canto e as Armas e Praça da Canção é no fundo um "aristocrata" que com a idade se vai revelando. Graças a ele, ao Bloco e a Sócrates o Cavaco venceu umas eleições, pois queriam "cheques em branco" dos comunistas perante factos consumados.

O aumento da Taxa do IVA para actividades tauromáquicas é por ele comparada as perseguições nazis ou fascistas como a censura e a queima de livros ou ao ascenso de ditaduras como as do Brasil ou dos países do antigo bloco socialista.

E face à gravidade dos problemas que assolam a Humanidade em Portugal, na Europa, e no Planeta Terra, que diz o Alegre que se fez cavaleiro da triste figura, das carta agora abertas? « "Falar de touradas pode dar muita visibilidade, mas há problemas mais graves de que os deputados e governantes não falam, como por exemplo o desaparecimento dos cavalos marinhos da Ria Formosa ou a proliferação de eucaliptos por todo o país".

Mas a verdade é que o PCP, em vez duma atitude pedagógica, defende as touradas por ser uma tradição em autarquias em que tem influência política e autárquica.