com teu receio
de
permeio
de
permeio
as flores
fenecem
nas
dores
fenecem
nas
dores
e
o
cais
deserto
de naus
o
cais
deserto
de naus
setúbal 2014.02.28
calamos as palavras
e morremos
sem as dizermos
e morremos
sem as dizermos
resguardamos os gestos
dos afectos
e partimos sem
os
partilharmos
dos afectos
e partimos sem
os
partilharmos
em semi-breve
enleamos de nós
a meia-voz
a vida
vivida
enleamos de nós
a meia-voz
a vida
vivida
e
morremos
sem cantarmos
morremos
sem cantarmos
setúbal 2014.02.28
são ocas
as
tuas
palavras
as
tuas
palavras
balofas
balelas
sem velas
balelas
sem velas
desfolhadas
são de areia
são de areia
a tua determinação
uma
efabulação
uma
efabulação
brlham talvez
com a leveza
etérea
do pechisbeque
com a leveza
etérea
do pechisbeque
uma borboleta
que volteia
e
não
aquece
a
chama
que volteia
e
não
aquece
a
chama
os teus mimos
não são arrimos
mas pantominas
não são arrimos
mas pantominas
setúvbal 2014.02.28
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)