terça-feira, 21 de janeiro de 2020

As construções em Troia



DIZ A NOTÍCIA QUE: «Alguns proprietários dos lotes, situados em plena duna primária, no loteamento Soltróia, vão avançar com processos contra o Estado. Em causa estão aquilo que consideram ser direitos adquiridos e que, afirmam, o Estado pôs em causa quando o Conselho de Ministros aprovou uma resolução (a 130/2018), a 27 de Setembro de 2018, publicada em Outubro de 2018, em Diário da República, que suspende esses direitos durante dois anos. Portanto, não podem construir nada enquanto o Governo não autorizar.»

* Victor Nogueira

Isto é tudo pessoal do estilo do que gostaria de ver abolido o Parque Natural da Arrábida para poderem construir casinhas e prédios encosta acima e encosta abaixo.

Que seja frágil a península de Troia, uma língua de areia que fecha a baía de Setúbal  ou Estuário do Sado  (uma das mais belas do mundo), alberga uma colónia de golfinhos e protege a cidade da violência das marés é algo que escapa ao seu limitado entendimento.

Que as construções na areia fragilizem e levem à destruição da barreira que é a Península de Troia não os preocupa nem inquieta.

É tudo pessoal com baixo nível de entendimento e vistas curtas, como o que está por detrás das dragagens no Estuário do Sado para alargar o porto fluvial ou pretende construir um casino e uma marina gigantes para acolher iates e atrair jogadores e ricalhaços.

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)