terça-feira, 28 de janeiro de 2020

No Mosteiro da Batalha, nas Férias Grandes de 1963

* Victor Nogueira



foto jl castro ferreira - No Mosteiro da Batalha, nas férias grandes de 1963

«De Fátima fomos à Batalha, ver o Mosteiro. Lembro‑me das Capelas Imperfeitas, de quando cá estive em 49/50. Gostei bastante de ver o Mosteiro, que é de calcário. Vi os claustros, a Sala do Capítulo, onde se encontra o Túmulo do Soldado Desconhecido. É proibido dar donativos naquela sala, mas os visitantes metiam‑nos no bolso do sentinela que lá estava perfilada. Vimos a sala de 14/18, mas à pressa. Eu gosto de ver as coisas calmamente.

A Igreja é estilo gótico, o mesmo da Sé do Porto ([1]). Vi a sala do fundador, com os túmulos de D. João I, D. Filipa, D. Henrique e outros. Vi também a campa do soldado que salvou a vida de D. João I na Batalha de Aljubarrota. Todo o mosteiro é bonito. »(1963.09.02 - Diário III)

[1] - Mas é que não há qualquer semelhança. (Nota - 1996)


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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)