Conseguimos, pá.
Estamos a conseguir, pá, (quase) sem resistência nem oposição!
Conseguimos pá, infectar a humanidade com o medo!
Conseguimos, pá, criar um inimigo invisível, que nem bicharoco é,
........................e lá vai o pessoal voluntariamente para o confinamento e atomização!
Conseguimos pá, sem algemas nem botas cardadas,
conseguimos prendê-los nas teias de insanos medos e angústias.
Conseguimos, pá, no aproveitar é que está o ganho.
Conseguimos pá «Tudo pela Nação, Nada contra a Nação”
por um Governo de "Salvação Transnacional" do Capital
E que vivam e perdurem o “silêncio dos inocentes” e
.......................................as artes e manhas das aves de rapina e dos abutres.
Conseguimos pá!
Conseguimos que a uma Vida desassombrada a maioria escolha a vegetatibilidade fetal. Conseguimos, pá, transformar uma pandemia num pan-demónio à solta, orquestrado.
Estamos a conseguir criar a Transnacional do Medo!
“o Horror, O HORROR”, no “coração das trevas”
Estamos a conseguir, pá!
Estamos a conseguir liquidar com a Humanidade e a Solidariedade.
Estamos a conseguir, pá!
Que venham mais muros, mais barreiras, entre as Pessoas.
Estamos a conseguir, pá.
Um Mundo Novo vos espera: aquele em que reine a Paz dos Cemitérios e da Roma Imperial.
No Planeta azul, cada vez mais cinzento, aos 29 dias de Abril da Era Comum
Gravura - "O Medo", por Edvard Munch
«(...)
Alexandre O'Neill, “O poema pouco original do medo” in 'Abandono Viciado'
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)