segunda-feira, 27 de abril de 2020

Emergência ou Calamidade: OS MEXILHÕES E OS JOGOS DE ALTO RISCO ENTRE MARCELO & TÓ COSTA

* Victor Nogueira


Costa admite fim do estado de emergência em Maio.

Primeiro-ministro criticou os constitucionalistas que levantaram dúvidas sobre passagem para o estado de calamidade. Confinamento é para manter diga o que disser a Constituição”, respondeu Costa dizendo confiar “na consciência das pessoas”(Da comunicação social)

OS MEXILHÕES E OS JOGOS DE ALTO RISCO ENTRE MARCELO & TÓ COSTA

CERTO E SABIDO É QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA APADRINHA UM CONLUIO GOVERNAMENTAL ENTRE O PS E O PSD, embora tivessem tido de aguardar - em compasso de espera - pela saída de cena de passes de coelho e sua troupe.

RIO FOI CLARIFICANDO QUE VIABILIZARÁ TODOS OS ORÇAMENTOS DO PS NA ACTUAL LEGISLATURA E COSTA NÃO ENJEITOU CLARAMENTE UM GOVERNO DE "SALVAÇÃO NACIONAL" DO CAPITAL, PRECONIZADO POR MARCELO, às claras ou encoberto.

Para lá das aparudências, Rio tem sido o seguro de Costa na sua viragem à direita, iniciada após as últimas legislativas. À boleia do Covid 19, Costa queria o "Estado de Calamidade" e Marcelo o "Estado de Emergência".

Enquanto este último tem limites temporais e carece de aprovação da Assembleia da República, o Estado de Calamidade prescinde disto tudo, ficando o Governo com mãos (quase) livres para impor o que muito bem entender.

E Costa já vai dizendo que manterá medidas de excepção diga o que a Constituição disser, aparentemente ao habitual estilo pesporrento que caracteriza muitos dirigentes do PS.

Maus e tenebrosos tempos se avizinham?

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)