PERDIDA A "GUERRILHA" CONTRA UMAS MODESTAS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, O FOGO DE BARRAGEM VOLTA-SE CONTRA O 1º DE MAIO, DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES.SÍNTESE DE MUITAS E SANGRENTAS LUTAS NA CONQUISTA DE TRABALHO COM DIREITOS, DIA DE LUTA, DIA DE FESTA, DIA DE COMEMORAÇÃO.
ENTRE VÁRIOS DISLATES, INCLUINDO CONSIDERAR AS MANIFESTAÇÕES SINDICAIS COMO EXPRESSÃO DE TRIBALISMOS. AFIRMA A PLUMITIVA QUE O "PÚBLICO!" FOI BUSCAR AO "OBSERVADOR": «É negligente e irresponsável permitir ajuntamentos nas ruas de vários locais do país para celebrações sindicais.» (...) « As celebrações do 1.º de maio nas ruas – de que a UGT sensatamente prescinde mas a CGTP não» (https://www.publico.pt/2020/04/22/opiniao/opiniao/25-abril-sim-1-maio-nao-1913230).
TUDO ISTO CHEIRA A RANÇO, A "UNIÃO NACIONAL" DO FASCISMO, CONSIDERANDO TAMBÉM QUE O ESTADO DE EMERGÊNCIA LIMITOU, CRIMINALIZOU E PROIBIU DE FACTO O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DE RESISTÊNCIA, DE MANIFESTAÇÃO, DE REUNIÃO, DE GREVE E DE PARTICIPAÇÃO SINDICAL NA ELABORAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO,
ENQUANTO HÁ UMA DIMINUIÇÃO GENERALIZADA DOS RENDIMENTOS DE QUEM TRABALHA E AUMENTA EXPONENCIALMENTE O DESEMPREGO, OS GRANDES GRUPOS ECONÓMICO-FINANCEIROS PERSISTEM NA FUGA AOS IMPOSTOS E NA DISTRIBUIÇÃO DE MILHÕES DE EUROS EM DIVIDENDOS AOS GRANDES ACCIONISTAS.. .
HOJE À BOLEIA DO COVID 19, AMANHÃ DOUTRA COISA QUALQUER A QUE DEITEM A MÃO, AS SERPENTES VÃO SAINDO DO OVO, INFECTANDO TODA A SOCIEDADE RUMO A UM QUALQUER IV REICH.
SE EU TIVESSE DE ESCOLHER ENTRE O 25 DE ABRIL, DIA DA (APARENTE) LIBERDADE, E O 1º DE MAIO, DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES, INDUBITAVELMENTE ESCOLHERIA A "INTERNACIONAL" E O 1º DE MAIO.
HINO DA INTERSINDICAL
A INTERNACIONAL
SONETO DO TRABALHO, por Ary dos Santos
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
à força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas
Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-te meu povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)