segunda-feira, 27 de julho de 2020

Em Setúbal, na Divisão de Planeamento Urbanístíco


* Victor Nogueira

Em Setúbal, na Divisão de Planeamento Urbanístico, então na Avenida Bento Jesus Caraça. Naquele tempo a esmagadora maioria do pessoal tinha "medo" dos computadores e este era o único existente no Departamento de Urbanismo utilizado apenas por mim, sociólogo, e por um engenheiro civil. Era o tempo do MS-Dos, sem as facilidades posteriores do Windows que por essa altura era a versão 2.0. Tínhamos de escrever no ecrã os comandos, com a "cábula" ao alcance da mão, Era o tempo do Word 2.0, do
Hoje tudo isto é obsoleto e disfuncional. Em vão tentava que na Secretaria usassem textos padronizados, com espaços para a informação variável, para libertar as funcionárias das tarefas repetitivas e monótonas, mas a responsável, que não me estava subordinada hierarquicamente, respondia-me que sempre se fizera assim, escrever, dactilografando,  longas páginas de fio a pavio uma escritura, ou um contrato, por exemplo. Tenho memórias hoje caricatas desses tempos.
Quando anteriormente dirigira o Departamento de Pessoal, como se fosse uma linha de montagem, com participação dos seus trabalhadores, responsabilização, prazos e definição de tarefas e circuitos, implementara documentos padronizados, tudo isto permitindo um notável acréscimo de produtividade.
Na foto com Fátima Oliveira, já falecida, que era a secretária administrativa da Chefia da Divisão e dos técnicos superiores da mesma.
A foto foi tirada com a máquina Polaroid da Divisão.

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)