* Victor Nogueira
Ontem lembrei-me que já me haviam dito que a televisão transmitiria um Porto x Benfica, os mal fica que nunca mais conseguem passar de "encarnados" a "vermelhos", apesar do 25 de Abril ter ocorrido há mais de 4 décadas e de entre os seus associados, adeptos e simpatizantes haver muita gente "bermelha". Mas adelante.
Que jogo seria aquele não sabia, Mas quando ia começar a ver as minhas "telenovelas" isto é. séries da RTP 2, da Fox Crime ou da AMC lembrei-me do referido jogo e descobri que passava na RTP1, visionando assim a 2ª parte e o segundo golo dos dragões e o solitário dos pardalitos. Afinal o jogo era a final duma qualquer Taça cujo nome não fixei e não estou para suprir a minha incultura pesquisando no Google, guguglando.
Em plena época do covid 19 com que a comunicação social bombardeia e aterroriza amestrando o Zé Povinho e a Maria Paciência, todo aquele jogo era uma pantomina de péssimo gosto e admiro-me do silêncio estrondoso do coro de indignados com o 1º de Maio ou a Festa do Avante. Mal comparado, aquilo era como uma espécie de Festival Pimba Super Bock ou lá quem foi o patrocinador, ocorrido na Praça de Touros do Campo Pequeno, com a presença de Sua Excelência o Presidente da República e de Sua Excelência o 1º Ministro do Governo de Portugal.
Só que a Pantomina era mais rasca, com as bancadas vazias, silenciosas, e os raros espectadores usando ou não máscara, uns isolados como o Pinto da Costa, outros mais ou menos mascarados amontoados em cima uns dos outros. No relvado uns tipos corriam com a bola, outros atrás deles, esfalfando-se, de apito nos lábios ou pendurado ao pescoço com uma fitinha e ainda havia outros acenando com bandeirinhas junto a uns riscos brancos. Sem assistência, nas calmarias,deu-me para ver que os jogadores eram montras ambulantes publicitárias, quer a cervejeiras como a Super Bock e a Sagres, quer a empresas de telecomunicações como a Altice (ex PT), quer a uma empresa de transportes dum qualquer emirado petrolífero do chamado Médio Oriente.
Mas a pantomina no verde relvado, pantomina que não levanta coros de indignados como com o 1º de Maio ou a Festa do Avante, mas a pantomina no verde relvado, digo eu, era inenarrável. aqueles homens não usavam máscara, não respeitavam normas sanitárias de segurança eventualmente decretadas pela nova DGS, cuspiam para o chão e pisavam o cuspo, rebolavam-se no relvado, abraçavam-se ou palmatoavam-se mutuamente indiferentes às nuvens de perdigotos que lançavam pelo ar e uns para os outros, indiferentes ao risco de eventual transmissão do SARS-CoV-2 a outrem, incluindo familiares e vizinhança, não sujeitos a qualquer quarentena.
Mas ao escrever isto repentinamente deu para perceber o motivo daquela e doutras pantominas futeboleiras: aqueles homens na verdade praticavam um outro desporto de alto risco e coturno: serem montras publicitárias dos patrocinadores, que zelosamente as câmaras televisivas focavam e transmitiam urbi et orbi em recorrentes grandes planos às costas e peito dos "jogadores". Sem jogo, não há patrocínio. Money, money, money, It'$ a££ bu$in€$$ and Th€ $how mu$t go on. Elementar, caro Watson, diria Sherlock Holmes.
Quanto ao 1º de Maio ou a Festa do Avante? Querem apostar que não haveria problemas nem coros de indignados se fossem benememerentemente patrocinados e se chamassem por exemplo "1º de Maio Dia do Pingo Doce" ou "Avante - Festa da SONAE e da NOS"?
Que jogo seria aquele não sabia, Mas quando ia começar a ver as minhas "telenovelas" isto é. séries da RTP 2, da Fox Crime ou da AMC lembrei-me do referido jogo e descobri que passava na RTP1, visionando assim a 2ª parte e o segundo golo dos dragões e o solitário dos pardalitos. Afinal o jogo era a final duma qualquer Taça cujo nome não fixei e não estou para suprir a minha incultura pesquisando no Google, guguglando.
Em plena época do covid 19 com que a comunicação social bombardeia e aterroriza amestrando o Zé Povinho e a Maria Paciência, todo aquele jogo era uma pantomina de péssimo gosto e admiro-me do silêncio estrondoso do coro de indignados com o 1º de Maio ou a Festa do Avante. Mal comparado, aquilo era como uma espécie de Festival Pimba Super Bock ou lá quem foi o patrocinador, ocorrido na Praça de Touros do Campo Pequeno, com a presença de Sua Excelência o Presidente da República e de Sua Excelência o 1º Ministro do Governo de Portugal.
Só que a Pantomina era mais rasca, com as bancadas vazias, silenciosas, e os raros espectadores usando ou não máscara, uns isolados como o Pinto da Costa, outros mais ou menos mascarados amontoados em cima uns dos outros. No relvado uns tipos corriam com a bola, outros atrás deles, esfalfando-se, de apito nos lábios ou pendurado ao pescoço com uma fitinha e ainda havia outros acenando com bandeirinhas junto a uns riscos brancos. Sem assistência, nas calmarias,deu-me para ver que os jogadores eram montras ambulantes publicitárias, quer a cervejeiras como a Super Bock e a Sagres, quer a empresas de telecomunicações como a Altice (ex PT), quer a uma empresa de transportes dum qualquer emirado petrolífero do chamado Médio Oriente.
Mas a pantomina no verde relvado, pantomina que não levanta coros de indignados como com o 1º de Maio ou a Festa do Avante, mas a pantomina no verde relvado, digo eu, era inenarrável. aqueles homens não usavam máscara, não respeitavam normas sanitárias de segurança eventualmente decretadas pela nova DGS, cuspiam para o chão e pisavam o cuspo, rebolavam-se no relvado, abraçavam-se ou palmatoavam-se mutuamente indiferentes às nuvens de perdigotos que lançavam pelo ar e uns para os outros, indiferentes ao risco de eventual transmissão do SARS-CoV-2 a outrem, incluindo familiares e vizinhança, não sujeitos a qualquer quarentena.
Mas ao escrever isto repentinamente deu para perceber o motivo daquela e doutras pantominas futeboleiras: aqueles homens na verdade praticavam um outro desporto de alto risco e coturno: serem montras publicitárias dos patrocinadores, que zelosamente as câmaras televisivas focavam e transmitiam urbi et orbi em recorrentes grandes planos às costas e peito dos "jogadores". Sem jogo, não há patrocínio. Money, money, money, It'$ a££ bu$in€$$ and Th€ $how mu$t go on. Elementar, caro Watson, diria Sherlock Holmes.
Quanto ao 1º de Maio ou a Festa do Avante? Querem apostar que não haveria problemas nem coros de indignados se fossem benememerentemente patrocinados e se chamassem por exemplo "1º de Maio Dia do Pingo Doce" ou "Avante - Festa da SONAE e da NOS"?
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)