quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

os textos em fevereiro 23 / 24 / 25

 


 Delacroix - A Liberdade guiando o Povo, na revolução de 1830, em França

* Victor Nogueira



2020.02.25

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2017 02 25

O ABSOLUTO À RELATIVIDADE / TUDO É RELATIVO!
VIVA A VIDA! / QUE É A VIDA?
RIEN QUE LA VERITÉ! / QUE A A VERDADE?
SIM - SIM NÃO - NÃO / SE ... MAS ... PORÉM ... TODAVIA ...
CONTUDO ...
.
EU SOU EU
TU ÉS TU
ELE É ELE
ELA É ELA
TUDO O RESTO É ILUSÃO E / OU
INGÉNUA BOA VONTADE!
.
Victor Manuel
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QUE É A VERDADE?
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NO COLÉGIO DA SÉ EM ÉVORABURGOMEDIEVAL ILHA DE PEDRA E CAL DE RUAS ESTREITAS E TORTUOSAS ...........
VICTOR MANUEL
26 JAN 71 ... / ...
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na festança da abastança o povo com apneia e a classe média pequena ou média burguesia com azia todos proletários os otários ricos os mafarricos

setúbal 2014.02.25
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abril
das águas mil
em maio
no funil
otário
na boca larga
o povo
'tormentado
no estreito
canal
em cornucópia
os cifrões
crescente
de bolsa
a(ba)rrotando
os salafrários
e
os
seus patrões

setúbal 2014.02.25

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2014 02 25 a reforma do estado (já) está em curso - desde há muito - pela mão do ps(d), seja qual forem a narrativa e o manageiro de turno
... mas a "reforma" do Estado, rumo ao minimalismo, por obra e graça do ps(d) não está a ser implementada ? Encerramento de maternidades, centros de saúde, tribunais, lojas do cidadão, escolas do ensino básico e secundário, "reorganização" administrativa (em Lisboa e no País), desinvestimento público na ADSE (em benefício dos hospitais privados e das seguradoras),desinvestimento no ensino superior e na investigação científica e tecnológica, extinção progressiva da Caixa Geral de Aposentações (em benefício das seguradoras), generalização do "Outsourcing", como nas ligações telefónicas do Governo, agravamento das custas judiciais, privatização de farmácias hospitalares, notariado, distribuição de água em alta e em baixa, seguros da CGD, "exploração" de museus e parques naturais, correios e telecomunicações, distribuição de gás e da energia eléctrica, recolha e reciclagem de resíduos industriais e sólidos e urbanos, auto-estradas e travessias do rio Tejo, empresas públicas em sectores estratégicos da economia, impostos dos cidadãos direccionados para as PPP's, swap's, "recapitalização" da banca da usura, cheques-ensino ...
E não está na forja a privatização total dos transportes públicos, dos TAP, da ANA, da CGD, dos estabelecimentos prisionais, da segurança social em benefício das seguradoras, da RTP (em benefício da TVI e da SIC), entrega de hospitais à Igreja Católica através das Misericórdias ... ?

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hoje não falamos
de flores
nem de amores
ardores
ou andores
hoje falamos
dos nós
sem voz
lassos de embaraços
hoje falamos
de nós
(quase) todos
sem pauta
e
a malta
sem acordo
desafinando
e
desfiando

setúbal, 2014.02.24

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2020 02 24 foto de família - o regresso a Luanda, em Maio de 1974, após a "licença graciosa".

Completamente alheia ao terramoto que foi o 25 de Abril, a minha mãe regressou a Luanda.
Em 1966 vim para Portugal, prosseguir estudos universitários, num país que então já era para mim o "estrangeiro"
As minhas idas a Luanda a partir de 1967 acabavam em "tragédia" com o meu pai, contra a minha vontade, puxando a conversa para a política e eu lhe contrapunha que aquela era uma guerra perdida e que a independência de Angola era inevitável, quer com um regime multi-racial como o preconizado pelo MPLA, quer com um regime da minoria branca, como o de Ian Smith na Rodésia do Sul,
Se havia "censura" em Portugal, a partir de 1961 ela passou a ser férrea em Angola, até aí mais liberal, com a autêntica manipulação de que "Angola é nossa", mesmo influenciando quem até aí não era afecto a Salazar e defendia a independência de Angola face a Portugal.
A ironia é que o regresso tenha sido feito no transatlântico "Infante D. Henrique", da Companhia Colonial de Navegação (CCN), e que a tragédia tenha sido o chamado "retorno" a Portugal de centenas de milhares brancos e negros, pouco depois, muitos dos quais nunca tinham estado em Portugal ou que de alma e coração, como o meu pai, se consideravam não portugueses, mas angolanos, que a long time ago haviam preconizado a independência de Angola multirracial, como defendia o MPLA.
A tragédia é que muitos brancos acabassem a defender a UNITA, um movimento racista e trIbalista, apoiado pela PIDE e pela a União Sul-Africana, a do "apartheid".
Porque em abono da verdade se diga, nem o Manuel nem a Maria Emília, alguma vez foram racistas ou defenderam o apartheid.
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2014 02 24 relvas e assis seguro sentado são as duas faces da mesma moeda, nomes apenas para dar e baralhar ou descartar. Um, turbo-licenciado pelas universidades de cavaco, outro, que tropeça nas palavras pelas quais se deixa deslumbrar, cavaleiro da triste figura. O baile (co)mandado, desde soares & carneiro, esse, é do ps(d). E dos patrões do cifrão !

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2013 02 24 Bem, essa do jornal do Balsemão (um dos fundadores do ppd-psd proveniente da ala liberal de Marcelo Caetano, apeado pelo 25 de Abril) e da comunicação social dos patrões falarem em grandolagem referindo-se ao facto de nas manifestações se entoar a "Grândola, Vila Morena" que foi a senha para o derrube do fascismo em 25 de Abril de 1974 É UMA PROVOCAÇÃO e só pode nascer de cérebros que o temem pois rima com "gandulagem" ou "gatunagem" ou "ladroagem", cérebros que fogem do "povo que mais ordena dentro da cidade", que rima com Solidariedade, Igualdade, Fraternidade e Liberdade, não a deles, mas a de quem é por eles espoliado, explorado, esmifrado, roubado, sacaneado, enganado, humilhado, espezinhado, e assassinado pelas troikas internas e externas e seus moços e moças de recados ! Por isso Balsemão e confrades tremem e temem quem ? Quem, como Povo de Trabalho, contra os Patrões, Marchar, Marchar !
Quadro de Helena Vieira da Silva - A Poesia está na Rua


Vídeo escolar - Zeca Afonso e Grândola, Vila Morena, por Inês Costa

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nús
com pús
purulentos
e
macilentos
na rede
com sede
enleados
e
oleados
capacho
são
ou não ?

setúbal 2014.02.23

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gato
que brincas
na rua
a beira-mar
ao luar
não é minha
mas
é
tua
a liberdade
de
vadiar

setúbal 2014.02.23

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ESCRITO EM 2013, ANO EM QUE CAVACO ERA PRESIDENTE DA REPÚBLICA E PASSOS COELHO/PSD E PORTAS/CDS DESGOVERNAVAM CONTRA A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, ESSA "FORÇA DE BLOQUEIO" QUE FERREIRA LEITE/PSD QUERIA SUSPENDER POR 6 MESES ATÉ PÔR A "CASA" EM ORDEM, IMPONDO-SE AUSTERIDADES PARA ALÉM DA TROIKA
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2013 02 23 Numa altura em que o Presidente da República e o Governo não honram o juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição da República, de 1976, num tempo em que direito à existência e a uma vida condignas bem como as liberdades, a democracia e os direitos dos trabalhadores e das populações em Portugal são negados pelo psd-cds com a ajuda do PS e da UGT, é espantoso que dirigentes do PS como António Costa (Presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Francisco Assis e Santos Silva, entre outros (deputados) e João Proença (dirigente da UGT) saiam a terreiro em defesa da honra de Relvas, Passes de Coelho e companhia e que se demarquem das manifestações que não acatem o princípio salazarento do "respeitinho" ao "venerando Chefe de Estado", ou a "Suas Excelências" o Presidente do Conselho de Ministros e seus membros, Sendo assim não é espantoso que sem desmentido altos dirigentes do PS digam que se este não tiver a maioria se aliará ... ao psd ou ao cds . Em 1968 Marcelo Caetano, sucessor de Salazar, era notícia. Era o tempo da pide, da censura, da repressão, da guerra colonial, da emigração em massa. . Em 1969 Américo Tomás era notícia. "Educadamente", Alberto Martins, então Presidente da Associação Académica de Coimbra, pediu a palavra em nome dos estudantes. Américo Tomás balbuciou e retirou-se pouco depois apressadamente. Logo de seguida os dirigentes da Associação Académica de Coimbra foram presos pela Polícia Política e os estudantes declaram a greve académica às aulas e aos exames. . Coimbra foi ocupada pela PIDE, pela GNR, pela Polícia de Intervenção. Nessa altura os estudantes, para além da prisão e da tortura, se reprovassem ou se expulsos da Universidade tinham duas guias de marcha - a guerra colonial ou a emigração. . Em 1969 Américo Tomás foi de novo notícia. A Académica de Coimbra esteve na final da Taça de Portugal e os estudantes planearam para o estádio do Jamor uma jornada de contestação política. . "O venerando Chefe do Estado", como "respeitosamente" a imprensa e o regime fascista de então designavam aquele que o povo chamava de "Cabeça de Abóbora", como sempre convidado de honra, não compareceu devido a "impedimento de última hora". . Nós bem sabemos que nessa altura não havia um Partido Socialista em Portugal, pois autodissolvera-se após o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926, ao contrário do PCP, que manteve a sua actividade apesar da feroz repressão. . E muitos de nós sabemos que o actual Partido Socialista foi previdentemente fundado na Alemanha, em 1973, financiado pela social-democracia alemã, ao contrário do ppd/psd (da ala liberal ou tecnocrática de Marcelo) e do cds/pp, que se "descuidaram" e só surgiram à luz do dia após o 25 de Abril e graças a este. . Note-se que são todos "populares" - acção nacional popular, sucessora da união nacional (e dos Governos de Salvação Nacional), partido popular democrático-psd e . .. cds-partido popular. . Mas com mil diabos, numa altura em que o Presidente da República e o Governo não honram o juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição da República, de 1976, num tempo em que direito à existência e a uma vida condignas bem como as liberdades, a democracia e os direitos dos trabalhadores e das populações em Portugal são negados pelo psd-cds com a ajuda do PS e da UGT, é espantoso que dirigentes do PS como António Costa (Presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Francisco Assis e Santos Silva, entre outros (deputados) e João Proença (dirigente da UGT) saiam a terreiro em defesa da honra de Relvas, Passes de Coelho e companhia e que se demarquem das manifestações que não acatem o princípio salazarento do "respeitinho" ao "venerando Chefe de Estado", ou a "Suas Excelências" o Presidente do Governo ou seus Ministros, às autoridades administrativas e policiais bem como, lá chegaremos, ao "Pater Familias"

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)