A "reportagem" diz que «A excepção desta amostra é Daniela Lopes, comercial numa garagem em Pêro Pinheiro, que foi comunista mas nunca militou na CDU, nem participou em reuniões ou acções do partido. » Sendo assim, não se apresentando qualquer outro exemplo, é no mínimo pouco sério e desonesto o título tablóide «Chega atrai profissionais da política e dissidentes do CDS à CDU: oito casos», pois a pessoa em causa, segundo a "reportagem", nunca foi autarca nem participou em acções de campanha da CDU ou no PCP nem neste militou. Foi apenas uma pessoa que no máximo terá votado acidentalmente em listas da CDU ou em candidatos do PCP. Mas o Público ignora a deontologia jornalística e persiste no ardil: noticiar e realçar este personagem, que nunca foi candidato pela CDU ou "dissidente" do PCP.
Sandra.
ModeradorCaro Victor Nogueira, subscrevo na íntegra o seu comentário. Tomei a liberdade de, (entre aspas claro), o fazer chegar, ao caro Provedor do Jornal Público, junto à minha semelhante indignação. Não pode valer tudo.
Victor Nogueira
EM TEMPO - Diz a ardilosa “reportagem” «É mais do que mudar o sentido de voto: estes oito cabeças de lista do Chega passaram anos a fazer política, a representar ou a defender cinco partidos com assento parlamentar na Assembleia da República.» Sobre o personagem que BB escolhe como “representativa” da CDU já falei antes: nunca foi candidata pela CDU ou participou em acções desta ou militou no PCP. Mas a moscambilha do Público, que suspendeu “colaboradores” com vínculo partidário, estilo areia para olhos de “tótós”,estende-se ao Bloco, indo pescar alguém que diz ter neste andado não sabe bem durante quanto tempo e ter sido candidato, presumivelmente não eleito, que afirma ter-se desvinculado “ali pela troika” e "saiu por discordar de uma posição do BE sobre o corte de um subsídio de férias"