quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Em torno de cabines telefónicas

 * Victor Nogueira


Foto victor nogueira- cabine telefónica pública em Vila do Conde

Estas cabines telefónicas eram muito práricas; para além do "migalheiro", que obrigava a ter as moedas certas em função do tempo previsto para a chamada, possuiam uma lista telefónica e, the last but not the least, uma prateleira que permitia colocar a bolsa, o livro de endereços ou anotar o que fosse necessário, num bloco ou numa folha de papel.

Hoje praticamente desapareceram- são uma relíquia - algumas transformadas em "bibliotecas" - tendo sido substituídas por umas desabrigadas, abertas ao vento e á chuva, sem prateleira nem lista telefónica.

Tinham outra utilidade: servirem de abrigo quando inopinadamente começava a chover, como me sucedeu por duas ou três vezes, uma das quais em Portimão, na Foz do Rio Arade.  

Comentários

C Manuel B Teixeira

Um adereço de mobiliário urbano que caracterizava as cidades, pelo menos Lisboa e Londres, já que a companhia “portuguesa” foi a Anglo Portuguese Telephone e as cabines eram iguais às de Londres e caíram em desuso! É o Progresso, dizem!

Manuel Dias

E quando o migalheiro enchia e as moedas não entravam,lá se ficava, sem falar c.a namorada...

C Manuel B Teixeira

Manuel Dias há quem conseguia gamar as moedas com uma faca!! Eram artistas!!

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)