* Victor Nogueira
O Público encarreira com a rasteirice da generalidade da comunicação social dita de "reverência" no acompanhamento da campanha eleiroral da CDU. O Público não faz um relato objectivo da campanha, mas afunila-se com as piadolas de Maria Lopes, jornalista destacada pelas chefias para o papel de humorista de baixo coturno.
Titulando «Entre os tachos e a horta, sai Ferreira e entra Oliveira para afastar o azar da CDU», Maria Lopes parte á desfilada logo de seguida:
«Saiu Jerónimo, entrou Ferreira; saiu Ferreira, entrou Bernardino; agora será Oliveira até ao regresso do líder do partido (lá para o fim-de-semana, mas ainda sem data certa). Qual será o próximo contratempo da campanha da CDU? Depois da baixa para a cirurgia urgente do secretário-geral, a campanha da coligação de esquerda sofreu outra baixa de peso nesta terça-feira de manhã com o confinamento de João Ferreira por testar positivo para a covid-19. Mas os comunistas estão habituados a adversidades – foi a mensagem que tentaram fazer passar primeiro Bernardino Soares, quando visitou um empresário da restauração de manhã, e depois João Oliveira à tarde, numa exploração agrícola no distrito de Aveiro.»
Maria Lopes e o seu "Público" não fazem um relato objectivo da campanha, neste caso da CDU, antes enfronham-se numa piadolice ou piadética rasteira, impróprias dum jornal que se quer vendido como de "referência", seja lá o que isto for.
2022 01 19
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)