* Victor Nogueira
2022 03 09 As barricadas dos Governos
O interesse das grandes empresas é fazer bons negócios e, naturalmente, procurarem preservá-los, evitando a falência e simultaneamente garantindo os lucros aos accionistas e aos oligarcas ou multimilionários seus proprietários. O interesse da generalidade dos consumidores e dos pequenos e médios empresários é conseguirem que os seus rendimentos e actividade garantam que uns podem pagar as despesas básicas para (sobre)viverem e outros possam manter o “negócio”.
Ora a falência das pequenas e médias empresas e o aumento do desemprego/subemprego conjugados com uma baixa de rendimentos ou sua diminuição atingirão gravemente a esmagadora maioria das populações europeias, agudizando os conflitos sociais.
De qualquer modo os governos da União Europeia só governarão se o fizerem salvaguardando os interesses das grandes empresas, nacionais ou transnacionais.
Havendo identidade de objectivos e de interesses entre os oligarcas dos países capitalistas, sejam membros da Nato, sejam os da União Europeia, sejam os da Federação Russa, sejam os dos EUA, o que se constata é que, no conflito com a Federação Russa os Governos da União Europeia acabaram por submeter-se aos interesses económicos e geoestratégicos dos EUA, a quem não interessa uma Europa economicamente unida e forte. Á Federação Russa e á União Europeia interessa que hajam bons relações económicas e bons negócios, assim como o fortalecimento e desenvolvimentos dos mesmos. O que de modo algum interessa aos EUA.
Não deixa de ser “curioso” que sendo a UE, a Federação Russa e os EUA economias capitalistas neoliberais, onde vigoraria a livre-concorrência onde o mercado deve ser livre e sem entraves, embora quem nele decida e ordene sejam oligopólios e monopólios, os EUA tenham conseguido impor á União Europeia a impossibilidade de conseguirem matérias primas essenciais como o gás natural, o petróleo e cereais, entre outros, a preços mais competitivos na Federação Russa, favorecendo em consequência as transnacionais estado-unidenses como fornecedoras, contribuindo simultaneamente para um aumento galopante do custo de vida e o agravamento da crise do capitalismo. Crise económica e social a que não escaparão as populações europeias, tenham sido ou não favoráveis ás medidas tomadas pelo seu governo para “arruinarem” a Rússia, qualquer que seja o posicionamento dos eleitorados face ao actual conflito no Leste Europeu.
Falta saber de que lado da barricada se vai posicionar o “chanceler / 1º Ministro? Mas há dúvidas? Para já está lucrando a indústria armamentista
2022 03 09 Os PSD's regressam às origens, entre a chamada ala "liberal" de Marcello Caetano e os ultras de Casal Ribeiro e Américo Thomaz, confundindo cada vez mais a Assembleia da República com a Assembleia Nacional-fascista?
Foto - Movimento dos sem terra - Brasil
2013 03 09 O 25 de Abril foi uma época única, irrepetível, para quem viveu e lutou contra o fascismo e contra a guerra colonial. Fazendo parte da história dos trabalhadores e do povo português, será outra a próxima etapa na estrada que permita reabrir as portas que Outubro (1917) e Abril em Maio (1974) abriram.
O Movimento é, não pode deixar de ser, dos Trabalhadores e do Povo, nunca hoje em dia das forças armadas (portuguesas) que derrotaram o 25 de Abril em 25 de Novembro de 1975, por mais que hoje chorem lágrimas de crocodilo ou lancem bravatas para os ares !
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)